A Rússia e a China usaram seu poder de veto no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para votarem contra uma proposta dos Estados Unidos sobre a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
Os Emirados Árabes Unidos também votaram contra a proposta, enquanto dez membros do conselho votaram a favor e dois se abstiveram (Brasil e Moçambique).
As votações deixaram clara a divergência de opiniões entre os cinco membros permanentes do grupo – Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China.
Para uma resolução ser adotada, é necessária a aprovação de pelo menos 9 dos 15 membros do conselho e sem veto de nenhum dos cinco membros permanentes.
A proposta dos Estados Unidos
A proposta norte-americana foi baseada no “direito de autodefesa” de Israel e sem apelos por um cessar-fogo.
Porém, o documento propôs “pausas humanitárias” para o acesso de insumos básicos, como água, alimentos, combustíveis e medicamentos, à população civil na Faixa de Gaza.
A embaixadora dos Estados Unidos, Linda Thomas-Greenfield, disse que a resolução era “forte e equilibrada” e que tinha se engajado em dialogar com todos os membros do conselho para modificações no texto.
Segundo ela, “o voto por essa resolução envia a mensagem que todos os reféns precisam ser libertados imediatamente, sem condições” e que mais ajuda humanitária é necessária em Gaza.
Críticas de Rússia e China
China e Rússia criticaram a falta de um pedido por um cessar-fogo na resolução norte-americana.
“O que nos opomos é que o texto tente estabelecer uma nova narrativa sobre a questão israelense-palestina ignorando o fato de que o Território Palestino está ocupado há muito tempo”, disse Zhang Jun, embaixador da China na ONU.
Já o representante russo nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya, disse que o documento seria “politizado” e teria objetivo apenas de garantir a situação política dos Estados Unidos na região.
“Os Estados Unido simplesmente não querem que as decisões do Conselho de Segurança da ONU tenham qualquer tipo de influência para a possível ofensiva por terra de Israel em Gaza”, disse Vasily Nebenzya, embaixador da Rússia na ONU.
Resolução russa também rejeitada
A resolução russa não obteve o número mínimo de votos necessários para ser aprovado.
O texto teria sido vetado de qualquer forma, já que os Estados Unidos, que é um membro permanente do grupo, votaram contra a proposta.
A Rússia propôs propunha um “cessar-fogo humanitário” e pedia a Israel que cancele “imediatamente” a ordem de retirada dos palestinos do norte de Gaza.
“Não vale a pena perder mais tempo discutindo a má-fé da resolução da Rússia”, declarou a embaixadora dos Estados Unidos.
“Todos vemos que a Rússia não está fazendo nada para envolver quaisquer partes relevantes ou apoiar esforços diplomáticos para obter mais ajuda para Gaza.”
Assembleia se reúne nesta quinta-feira, 26
A Assembleia-Geral da ONU se reúne nesta quinta-feira, 26, para debater a guerra entre Israel e Hamas.
Por iniciativa de 57 países de maioria muçulmana, uma resolução alternativa poderá ser votada na sexta-feira 27.
Na Assembleia-Geral, resoluções sobre guerra e paz são aprovadas por dois terços dos votos. Não há poder de veto dos membros permanentes do Conselho de Segurança.
A ONU é um evento gastronômico, os lideres do Hamas, Hezbollah Jihad Islâmica vivem em suntuosos hotéis, bem postos, gordos e ordenando a prole fanática exigir sangue do inimigo em nome de Alá e Maomé. Minha teoria embora utópica é: peque todo esse pessoal mais os demais envolvidos no conflito e aqueles fomentadores do caos loucos para aparecer nessas horas e provocar mais desgraças, exemplo Putin, Kim Jon, Jinping, Erdogan e mande eles para a linha do front combater junto aos seus comandados. Tenho certeza que não haveria mais guerra.
Que tal Zhang Jun falar na ONU sobre o tempo que Hong Kong esteve liberta? E Vasily Nebensya se pronunciar oficialmente sobre a ocupação na Ucrânia? Ambos vão ter de engolir os próprios sapatos ou virão com alguma explicação que é comum das ditaduras comunistas.