Considerada a “jovem mais cruel” dos Estados Unidos, Christa Gail Pike assassinou uma colega de escola em Knoxville, Estado do Tennessee. Aos 18 anos de idade, Pike recebeu pena de morte e se tornou a mulher mais jovem a receber esse tipo de condenação.
No dia 12 de janeiro de 1995, Christa Pike assassinou sua colega, Colleen Slemmer, depois de se convencer que a mesma estava tentando “roubar” seu namorado, Tadaryl Shipp. O menino e mais uma amiga de Christa foram cúmplices do crime.
A vítima foi convidada a ir até uma floresta perto do campus da Universidade do Tennessee para supostamente “fumar maconha com Christa e Shipp e fazerem as pazes”.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
Chegando ao local do encontro, Colleen foi atacada e torturada por 30 minutos pelo casal, que chegou a desenhar um pentagrama no peito da menina — estrela convencional de 5 pontas muito usada em rituais.
Christa Pike matou Colleen com uma pedrada na cabeça. Antes de abandonar o local, a jovem retirou um pedaço do crânio da vítima. No dia seguinte, ela mostrou para a escola inteira o pedaço do cérebro da garota. Trinta e seis horas depois, os três envolvidos estavam presos.
Condenações do caso Christa Pike
Tadaryl Shipp, aos 17 anos de idade, foi condenado à prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional. Ele pode ser liberado em 2028.
Shadolla Peterson, amiga de Christa que ficou vigiando o local enquanto o crime acontecia, declarou-se culpada. Ela recebeu uma sentença de seis anos em liberdade condicional.
Leia também: “Trump ainda precisa disputar as prévias do Partido Republicano?”
Christa Gail Pike, aos 18 anos de idade, foi condenada à pena de morte por um “assassinato hediondo, atroz ou cruel, que envolveu tortura ou abuso físico além do necessário para produzir a morte.”
Defesa revelou traumas de infância e doenças mentais
A defesa de Christa alegou doenças mentais e traumas de infância numa tentativa de reverter a pena.
Segundo o jornal britânico, The Independent, ela nasceu com “danos cerebrais”. Abusos como estupro e negligência quando criança também foram mencionados.
Apesar de todas as tentativas, o pedido de anulação foi negado.
Mulher não tem data de execução definida desde 1996
Em 27 de agosto de 2020, o gabinete do procurador-geral do Tennessee, Herbert Slatery, pediu à Suprema Corte do Estado norte-americano que marcasse uma data de execução para Christa Pike.
Devido à pandemia da covid-19, a defesa da “jovem mais cruel dos EUA” garantiu mais tempo para discutir se a execução deveria acontecer ou não.
No dia 7 de junho de 2021, a defesa apresentou uma moção pedindo a alteração da data de execução e um certificado de comutação. Desde então, não houve nenhuma atualização do caso.
Leia mais: “Nikki Haley abandona disputa contra Trump“
Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob supervisão de Anderson Scardoelli
Se fosse por aqui, não teria acontecido nada com a ” coitadinha” e provavelmente teria cometido mais e mais crimes.
Se a pessoa comete um crime e a defesa alega que o fez porque tem “traumas de infância”, para mim significa uma justificativa a mais para aumentar a pena. Se é algo intrínseco da pessoa pratica o mal, por esse ou aquele motivo, então não pode ficar solta.
“(…) depois de se convencer que a mesma (…)”. Sério! “A mesma”?