Uma equipe de pesquisadores da Universidade Rice, no Texas (Estados Unidos), disse que a cura do câncer, em breve, poderá ser tão fácil quanto alguns “toques no celular”.
Os cientistas receberam um financiamento US$ 45 milhões (quase R$ 230 milhões) para criar um sistema de tratamento baseado em implantes, que, de acordo com eles, poderia reduzir as taxas de mortalidade por câncer em 50%
Os fundos, concedidos pela Agência de Projetos de Investigação Avançada para a Saúde, vão ser usados para desenvolver uma “tecnologia de implantes sentir e responder”.
A equipe acredita que o implante seja necessário apenas para uso de curto prazo, e com potencial de erradicar o câncer em apenas 60 dias.
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O objetivo da pesquisa é aprimorar os resultados dos tratamentos de imunoterapia para tumores malignos que são geralmente difíceis de tratar.
Como vai funcionar o novo tratamento de câncer
Assim como acontece com os tratamentos da diabetes com bombas de insulina, o implante, ou “regulador híbrido avançado de produção molecular”, forneceria medicamentos de imunoterapia ao paciente em um “circuito fechado”.
Os dispositivos carregáveis se comunicarão sem fio, “potencialmente com um smartphone”, explicaram os pesquisadores ao canal KHOU 11.
“As células cancerígenas estão continuamente evoluindo e se adaptando à terapia.”, comentou Amir Jazaeri, coinvestigador principal do estudo.
“No entanto, as ferramentas de diagnóstico atualmente disponíveis, incluindo testes radiológicos, análises de sangue e biópsias, fornecem instantâneos muito raros e limitados desse processo dinâmico”, continuou o especialista.
Em comparação com sua tecnologia, Jazaeri explica que “as terapias atuais tratam o câncer como se fosse uma doença estática”.
A nova tecnologia, que pode tanto monitorar o tumor como administrar medicamentos, vai fornecer “dados em tempo real do ambiente do tumor que podem orientar terapias mais eficazes e informadas” e, portanto, acelerar o processo de tratamento.
“A tecnologia é amplamente aplicável para cânceres peritoneais que afetam pâncreas, fígado, pulmões e outros órgãos”, relataram os cientistas.
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