Depois de 13 anos de uma guerra civil que resultou em mais de 500 mil mortos e milhões de refugiados, forças rebeldes tomaram Damasco, a capital da Síria, no último domingo, 8.
Bashar al-Assad, que governava o país desde 2000, fugiu com sua família para a Rússia, onde obteve asilo humanitário. O governo russo, comandado por Vladimir Putin, é um dos principais aliados do antigo regime sírio.
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Milhares de cidadãos foram às ruas de Damasco para celebrar o que consideram o fim de um regime opressor. Em várias capitais europeias, refugiados sírios também comemoraram a notícia. No entanto, persiste a dúvida sobre quem governará a Síria agora.
O grupo rebelde Hayat Tahrir al-Sham, o HTS, originado na Al-Qaeda e considerado uma organização terrorista por países como os Estados Unidos, reivindica a vitória. Mohammed al-Golani, líder do HTS, descreveu a conquista como “uma vitória para a nação islâmica” em discurso realizado em Damasco.
Al-Golani prometeu proteger as minorias no país, embora haja preocupações de que o novo governo possa restringir direitos de mulheres e perseguir fiéis de outras religiões. O líder do HTS não detalhou como será a estrutura do novo governo, se formará parcerias com outros grupos rebeldes ou opositores do regime de Assad.
Transição política na Síria
Mohammed Ghazi al-Jalali, atual primeiro-ministro sírio, continuará no cargo até que uma transição para o novo regime seja efetivada. A Síria enfrenta um cenário desafiador devido à fragmentação interna, com diferentes regiões sob o controle de grupos rebeldes que nem sempre são aliados.
Além disso, há grupos políticos de oposição a Assad que estão no exílio e podem querer retornar ao país para participar do novo governo. A comunidade internacional observa os desdobramentos com cautela.
Mohammed al-Golani é procurado pelos Estados Unidos, que oferecem uma recompensa de US$10 milhões por informações que levem à sua captura.
Reações internacionais
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), expressou satisfação com o fim do regime de Assad, mas também mostrou cautela em relação ao futuro do país.
“Até que enfim, o regime de Assad acabou”, disse Biden, acrescentando que este é um momento de riscos e incertezas. Ele afirmou que os EUA trabalharão com parceiros para ajudar o povo sírio a aproveitar essa oportunidade.
+ Netanyahu considerou queda de Assad um ‘dia histórico’
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, também disse que a queda do regime de Assad representa uma mudança histórica na região, oferecendo oportunidades, mas não sem riscos.
Haid Haid, consultor do instituto Chatham House, compartilhou dessa visão, destacando que, pela primeira vez, há potencial para um futuro melhor na Síria.
Quem vai governar a Síria?
Resposta: Quem conseguir manter a cabeça no pescoço por último.
Israel já recebeu a TAXA por ajuda-los a tomar a Siria, que é era região de exclusão militar Golah, agora o povo Sirio que se vire com o que vier. Vai ser uma briga entre dominio da Al Qaeda vs ISIS Estado Islamico, quem perde vai ser o povo principalmente o povo CRISTÃO que o “DITADOR SANGUINARIO” ASSAD dava garantia de proteção.
podem esperar …. “coisa boa não vai acontecer com a liderança do HTS” assumindo o controle total da Síria.
trata-se de um grupo terrorista e como tal extremistas.
apesar de não concordar, jamais, com a ditadura da familia Al Assad – alguém “fora” da Síria precisa coordenar, com a população, uma junta governativa até que eleições gerais sejam realizadas.
caso contrário …. surgirá mais um Afeganistão.
Futuro muito incerto deste pais sofrido !!
Ããã…deixem-me adivinhar!, Algum terrorista religiosa loca, desprovido de mãe e assassino de bebês?!?
Mais um povinho liberto pela primavera árabe de 13 anos… que não gostam da civilização ou que tenham alguma civilidade…e vivem do mantra canalha e dissimulando…”nós construímos belas cidades “UR” enquanto vcs europeus viviam em cavernas “
Eles pura e simplicidade adoram essa frase…e esqueceram de irrigar a planta do progresso, bem estar social e CIVILIZAR!!
Morreu essa plantinha desde a época de Alexandre o grande…o que assistimos desde então é um povo exemplo de como a humanidade regride.
Não percam tempo depositando esperanças em povos como russos e asiáticos que adoram ditaduras e muçulmanos.