A ofensiva da Ucrânia contra a Rússia é uma virada importante na guerra, diz editorial publicado pelo The Wall Street Journal. Agora, os países ocidentais precisam estar preparados. Isso porque o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sabe como responder à ofensiva ucraniana e não descarta o uso de armas nucleares. O conflito no Leste Europeu está longe de acabar.
Em menos de uma semana, as forças ucranianas retomaram cerca de 3 mil quilômetros quadrados dos russos. Isso é mais território ucraniano do que aquele conquistado pelo Kremlin em abril. “A contraofensiva ucraniana em Kharviv está desgastando as forças russas e desmoronando o Eixo Norte de Donbass”, constatou o Instituto para o Estudo da Guerra.
“O sucesso inicial da contraofensiva é notável por seu planejamento e engano”, diz o editorial. “A Ucrânia anunciou durante meses que planejava avançar no sul do país, ao redor da cidade de Kherson, e a Rússia enviou seus soldados para lá. A Ucrânia obteve alguns ganhos no sul, mas parece ter pego os russos de surpresa em torno de Kharviv. A Inteligência Militar da Ucrânia, com o auxílio dos Estados Unidos, parece ser melhor que a da Rússia.”
Impressiona a retirada caótica da Rússia em Kharviv, o que sugere baixa moral e falta de liderança militar. “Sabíamos que havia problemas de moral dentro das tropas russas”, revelou um soldado ucraniano, em entrevista ao The Wall Street Journal. “Mas ficamos chocados com a quantidade de tanques e veículos blindados que foram deixados para trás. A luta acabou. Eles têm medo de ser cercados. É por isso que correm tão rápido. Temos de pressionar mais.”
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As conquistas territoriais são estrategicamente significativas, porque complicam a capacidade da Rússia de fortalecer suas tropas. O Instituto para o Estudo da Guerra informou, no domingo 11, que a Ucrânia tomou a cidade de Yzyum. Isso representa um passo fundamental para libertar as tropas ucranianas que foram presas em Slovyansk.
A contraofensiva confirma a tese de que a Ucrânia, em posse de armas ocidentais, poderia retomar o território invadido pelos russos. Depois da vitória inicial dos ucranianos na defesa de Kiev, os EUA e a Europa deixaram a Rússia obter vantagem de artilharia em Donbass. Mas, uma vez que Washington entregou foguetes e artilharia de longo alcance, a batalha se tornou mais equilibrada. Os recentes avanços da Ucrânia mostram que os EUA devem fornecer ainda mais armamentos.
Agora, os militares russos estão soando o alarme. Mas Putin tem relutado em mobilizar todo o país por sua “operação militar”, para não atrair mais oposição doméstica. A resposta da Rússia às suas recentes perdas foi atacar usinas de energia em Kharviv, o que provocou o corte da eletricidade para civis.
“Putin é capaz de tudo”, diz o The Wall Street Journal. “Ele poderia engajar as forças da Otan de alguma forma que culparia o Ocidente e usaria isso para justificar um alistamento militar.” Nesta semana, o líder russo se reuniu com o presidente da China, Xi Jinping, e provavelmente buscará apoio militar que os EUA dizem que Pequim não ofereceu até o momento. O ex-agente da KGB também deve cortar o fornecimento de energia para a Europa, a fim de aumentar a pressão sobre as potências ocidentais.
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O uso de armas nucleares químicas e táticas pela Rússia não pode ser descartado. Em campo de batalha, o uso de armas nucleares faz parte da doutrina russa padrão. Para não perder de forma humilhante, Putin pode calcular que os benefícios militares compensam os riscos.
“Esperamos que os líderes ocidentais estejam refletindo sobre como responder, em vez de pensar que isso não pode acontecer”, observou o jornal. “Um ponto a deixar claro é que a culpa seria toda de Putin, não da Ucrânia. Facções no Ocidente, à direita e à esquerda, acreditam que a Ucrânia deve ser deixada à própria sorte, sem ajuda ocidental. Eles querem culpar os ucranianos por terem a coragem de se defender contra um invasor brutal.”
Uma escalada nuclear não pode ser aceita como uma guerra normal. As consequências da radiação podem atingir o território da Otan. A aliança militar ocidental terá de aumentar sua ajuda aos ucranianos e permitir que Kiev lute contra Moscou. “Esperamos que os líderes ocidentais estejam deixando claro para Putin que o presidente russo se tornará um pária global se utilizar armas nucleares”, afirmou o The Wall Street Journal.
A perspectiva é horrível de contemplar. No entanto, essa é a realidade de um mundo com ditadores em marcha depois de décadas de complacência ocidental. Os avanços da Ucrânia são encorajadores, mas a ameaça de Putin ao mundo está longe de terminar.
agora conta pra gente a do papagaio
Alguns comentários aqui demonstram que os esquerdopatas estão invadindo este espaço
O jornal americano está em uma torcida para uma guerra nuclear, eles são do grupo quanto pior melhor. Que coisa triste.
🤣🤣🤣🤣🤣 que piada é essa ! Apesar da Rússia está enfrentando os EUA e seus vassalos da Otan sozinha , ela ainda não está em guerra ,mas sim em uma operação especial. O resto veremos quando o inverno chegar.
A guerra é Ucrânia x Russia ou Russia x EUA?
Todos envolvidos na guerra da Ucrânia estão em guerra contra a Rússia.
Os EUA com suas provocações querem dos russos uma declaração de guerra. Só isso.
O canal Hoje no Mundo Militar fez uma análise desse cenário em um vídeo recente e a solução nuclear é a menos provável de três possíveis cenários que são:
* Mudar o status de Operação Militar Especial para Guerra oficialmente a fim de mobilizar completamente o exército. Com isso os russos provavelmente ganhariam a guerra ao custo de muitas baixas, mas seria um sinal de fraqueza do Putin em todos os sentidos imagináveis.
* Concentrar as tropas em Donbass e Luhansk dizendo que nunca foi um objetivo tomar toda a Ucrânia retirando assim as tropas de outras frentes. Isso talvez trouxesse um fim mais rápido ao confronto, só não sei se a Ucrânia aceitaria perder territórios uma vez que a UE ainda coloca muita lenha na fogueira.
* Por último e menos provável, o uso de armas nucleares. Isso traria consequências muito pesadas para a Rússia e a radiação podia prejudicar o seu território bem como o de aliados.
Canal totalmente tendencioso. Tipo o UOL/ Folha falando sobre o Bolsonaro.
a sua fonte é esta porcaria
Lula tem acenado com várias propostas de cunho esquerdista radical em 2022, tais como revisão de privatizações, descontrole de gastos públicos, aumento de impostos volta da CPMF, libertação de bandidos, apoio financeiro a Cuba e Venezuela, perseguição a membros da Operação Lava Jato e partidos de oposição (direita), banimento de jornais e emissoras de oposição e maior abertura da economia brasileira ao capital chinês, inclusive à colaboração militar.
Em termos geopolíticos, Lula presidente afasta o Brasil dos EUA e nos aproxima da China e da Rússia, que têm interesse em colocar mais bases militares na América do Sul, Atlântico Sul e Pacífico.
Lula não pode ser eleito e, caso seja eleito, deve-se providenciar alguma maneira de impedi-lo de assumir.