Um confronto entre uma facção dissidente da guerrilha das Farc e outro grupo armado deixou 18 mortos no sudoeste da Colômbia, perto da fronteira com o Equador. As mortes ocorreram no sábado 19 e foram confirmadas no domingo 20 pela Ouvidoria da Colômbia.
Segundo boletim publicado pelos órgãos oficiais, os mortos pertenciam “aos autoproclamados Comandos de la Frontera e à Primeira Frente Carolina Ramírez, composta de dissidentes das Farc”.
Os confrontos começaram em uma área rural do município de Puerto Guzmán, a cerca de 60 quilômetros da fronteira com o Equador. Forças de segurança e do Ministério Público foram chamados à zona de conflito.
A Frente Carolina Ramirez é uma facção que se retirou do pacto de paz que desarmou as Farc em 2017. Depois que Gustavo Petro assumiu, em agosto, a organização manteve contato preliminar com representantes do governo, para tentar um acordo de paz, quando anunciou que reduziria os ataques às forças de segurança.
Já o Comandos de la Frontera é um grupo armado que controla as rotas do narcotráfico na selva na fronteira com o Equador. Os dissidentes das Farc fazem parte de um amálgama de grupos armados com os quais o governo de Petro pretende retomar o diálogo, para alcançar seu objetivo de “paz total” em todo o país.
Segundo o Centro de Estudos Indepaz, os grupos armados da Colômbia têm cerca de 5,2 mil integrantes em todas as regiões do país, sem um comando único.
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