O Congresso do Peru aprovou, na tarde desta quarta-feira, 7, o impeachment do presidente Pedro Castillo. A medida ocorre depois de o político de esquerda anunciar, entre outras coisas, que iria dissolver o Legislativo, instituir um “governo de exceção”, convocar novas eleições e mudar a Constituição do país. Opositores classificam a ação como golpe de Estado.
Foram 101 votos a favor do impeachment. Trata-se da terceira tentativa de deposição em 16 meses, que já estava prevista para ocorrer hoje — antes mesmo do anúncio de Castillo.
A oposição dispõe apenas de 80 congressistas, mas conseguiu ultrapassar o número mínimo de votos (87) para a aprovar o fim do mandato de Castillo. Os votos em favor do impeachment do presidente peruano foram aplaudidos pelos opositores.
Em publicação no Twitter, o Congresso informou que “ninguém deve obediência a um governo usurpador, nem àqueles que assumem funções públicas em violação da Constituição e das leis”. Castillo respondeu afirmando que os parlamentares o estão impedindo de governar.
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No início deste mês, os parlamentares aprovaram a discussão do impeachment de Castillo, alegando que ele não tem capacidade moral para exercer o cargo. A acusação já causou a deposição de dois ex-presidentes desde 2018.
Agora, o Parlamento deve empossar a vice-presidente do país, Dina Boluarte.
O Congresso do Peru funcionou eficiente e rapidamente diante da crise. Ao contrário do brasileiro, cujos presidentes estão encurralados, acovardados e protegendo os urubus de bico vermelho. Vai acabar em pizza?
Infelizmente a Oeste está ficando para trás nas notícias. O ex-presidente peruano já foi preso.
Com aquele chapéu, é a cara do chefe de república de bananas
Menos dois larápios na provável posse