Habitando em uma região da fronteira do Brasil com o Peru, o povo Mashco Piro é o maior grupo indígena isolado do mundo. São de 750 indivíduos vivendo meio da floresta amazônica.
Recentemente, a organização Survival International divulgou imagens raras deles caminhando às margens do rio Las Piedras, no sudeste do Peru, em busca de alimento. A ONG alertou sobre as ameaças que o grupo enfrenta devido à exploração madeireira na região.
Os Mashco Piro vivem em isolamento total na Amazônia peruana e brasileira, principalmente nas proximidades do Pero com o Acre. Eles dependem da floresta para cultivar alimentos, caçar e obter materiais para construir suas casas, conhecidas como tapiris. Esse grupo evita contato até mesmo com outros povos indígenas.
No Brasil, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) registrou indivíduos Mashco Piro na Terra Indígena Mamoadate, no Parque Nacional do Manú e na região do Rio Envira. No Peru, a maioria vive em uma área de cerca de 816 mil hectares, perto do Parque Nacional Alto Purus. Acredita-se que falem uma língua do tronco Arawak.
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Aparição recente dessa tribo indígena
Apareceram recentemente nas proximidades da aldeia dos Yine de Monte Salvado, no sudeste do Peru, devido à pressão para saírem de seu território, principalmente em busca de comida. A Survival International informou que os Mashco Piro relataram aos Yine sobre a presença de madeireiros na região.
A ONG denuncia que a exploração madeireira no território dos Mashco Piro compromete a existência do grupo, já que parte de seu território não está protegida legalmente e foi concedida para exploração de madeira. A Survival International destacou que o último registro de indígenas Mashco Piro na região ocorreu há 10 anos. No passado, em 1.880, houve registros de exploração e escravização desse povo.
Ameaças e vulnerabilidades
A organização alerta que os povos indígenas isolados são extremamente vulneráveis a qualquer contato com pessoas de fora, pois não possuem imunidade contra doenças comuns, como a gripe.
Tem uma tribo dessa no Maranhão que ocupa 25 milhões de equitares mas só tem uns 10 indivíduos é a bigode Sarney