A França enfrenta uma greve geral nesta terça-feira, 31, promovida por trabalhadores contra as propostas de reforma da previdência do governo de Emmanuel Macron.
As paralisações, promovidas por sindicatos e partidos de esquerda, atingem diversos setores do país, como transportes, energia e escolas. Parte dos atos começou na noite anterior. Manifestações estão marcadas para diversas cidades.
A greve teve grande adesão nos transportes, principalmente no metrô de Paris, nos trens suburbanos da região da capital e nas ferrovias provinciais, onde a circulação era quase nula nesta manhã. A Direção-Geral de Aviação Civil também pediu às companhias aéreas para cancelarem um em cada cinco voos no Aeroporto de Orly, o segundo principal da região parisiense.
Os trabalhadores do setor de energia estão entre os que aderiram à greve geral. O sistema elétrico deve operar com redução na produção de eletricidade.
Bête noire des manifestants, le président de la Republique est sur toutes les lèvres, de tous les slogans : « Macron, si tu savais, ta réforme où on se la met » chante-t-ils en chœur @Le_Figaro #greve31janvier pic.twitter.com/4lhadJyUpK
— Daguin Nicolas (@DaguinNicolas) January 31, 2023
O controverso projeto de reforma da previdência do governo chegou ontem à mesa da comissão de Questões Sociais da Assembleia de Deputados, primeira etapa de um longo e complexo processo. Em viagem a Haia, o presidente francês defendeu a reforma. Segundo ele, o projeto é “indispensável” para “salvar o sistema”.
Se aprovada pela Assembleia, a idade para a aposentadoria passará dos 62 para 64 anos. A contribuição mínima do trabalhador também será estendida a 43 anos.
Penso que historicamente os franceses gostam de uma ajudinha do Estado. Subsídios na agricultura, etc. Como no Brasil, a previdência pública devia estar em frangalhos e algo tem de ser feito. Ponto. Dinheiro não dá cria.
Quanta inveja. Aqui os políticos corruptos acabaram com as aposentadorias e condenaram as viúvas a morrer na miséria reduzindo pela metade as pensões por morte. E o consórcio de toda a imprensa festeja.
Uma das diferenças – ainda que em extinção – entre muitos Europeus e entre Sulamericanos, é que Europeus historicamente sempre foram brigadores e não aceitam quialquer merd* de cabeça baixa sem dizer nada.