Em reportagem publicada na Edição 259 da Revista Oeste, Adalberto Piotto comenta a posição do presidente dos EUA, Donald Trump, na geopolítica global e a consequente impossibilidade de qualquer líder global se recusar a negociar com ele.
Piotto fala de como Trump tem apelo entre a população norte-americana e descreve as empreitadas bem-sucedidas do republicano para dobrar outros governantes mundiais a fazerem sua vontade.
Leia um trecho da reportagem sobre a corrosão do segurança jurídica do Brasil
“Não tenha dúvida de que o presidente americano e seu secretário do Tesouro, Scott Bessent, sabem que, no curto prazo, protecionismo e aumento de alíquotas podem gerar pressão inflacionária. Isso tem o poder de interferir na cadeia de suprimentos das próprias fábricas americanas. Em um país que reprovou a gestão democrata de Biden justamente pelo custo de vida em alta, o remédio não pode virar veneno. Mas, a se levar em conta o estilo Trump, a imposição de tarifas tem tudo para ser passageira na maioria dos casos, como já fez na suspensão até abril das tarifas sobre México e Canadá. E o próprio anúncio, feito com muita antecedência, deu condições para muita reposição de estoque. Num único ato de “reciprocidade de alíquotas”, Trump ganhou tempo interno para mitigar uma alta de preços forte e provocou pressão externa nos parceiros mundo afora que já gerou conversas bilaterais. Não é uma tacada de amador, convenhamos. E, nessa estratégia de impor tarifas que mexem com a economia interna dos países, ele obriga todos a se sentarem à mesa com ele, que é quando cada interesse americano com cada país será discutido individualmente. Longe e se beneficiando de tarifas vantajosas em um mercado do tamanho dos Estados Unidos, que país iria à Casa Branca para conversar?”
“Trump não tem nenhum problema em anunciar tarifas, recuar e renegociar tudo novamente. Fará isso quantas vezes for necessário, desde que todo mundo esteja por perto.”
A reportagem “A América voltou. Recomenda-se negociar” está disponível a todos os mais de 100 mil assinantes da Revista Oeste.

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Revista Oeste
A Edição 259 da Revista Oeste vai além do texto de Adalberto Piotto. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Silvio Navarro, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Alexandre Garcia, Carlo Cauti, Tiago Pavinatto, Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Flávio Gordon, Dagomir Marquezi, Ubiratan Jorge Iorio, Artur Piva, Evaristo de Miranda, Brendan O’Neill (da Spiked) e Daniela Giorno.
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Trump, o herói dos “patriotas” bolsonaristas com complexo de vira lata.
Pioto, estou aposentado há muito tempo e, com isto, não estou atualizado em determinadas fontes estatísticas e dados da economia. No entanto, quero te dizer, bem baixinho, que Trump é um jogador de pôquer. Ele diz uma coisa mas está pensando noutra. Quem está analisando a dezenas de decretos não tem ainda um análise mais precisa sobre o conjunto. Quem não lê, não estudou e não tem os números na mão, como a maioria dos jornalistas, não tem condições de prever alguma coisa, a não ser numa paródia narrativa. Sempre sugeri a alunos que olhassem para onde a maioria das pessoas stá olhando, mas sempre com um olho na outra direção onde pouca gente está olhando e prestando atenção. Tarifação de produtos importados é um método antigo para combinar diversos fatores, alcançando resultado na balança comercial, proteção da indústria nacional, política cambial e até mesmo base de reservas monetárias a partir de saldos positivos e parcerias comerciais de aliados políticos e culturais. Se o governo americano cobra em média 3,8% de tarivas e o Brasil, por seu turno, tarifa 25% dos pdoutos que chegam dos EUA, aparentemente o Trump comunica ao mundo que é melhor equilibrar esta função macro para se ter um sistema mais justo. Assim, quem não está gostando toma atitudes retaliatórias aumentando suas tarifas. Ora, para negociar, o melhor seria diminuir e não aumentar. Basta ter uma boa diplomacia, estadista no poder e conselheiros econômicos para renegociar tarifas que dê benefício para ambas as partes. A China (pouco comentado pela impensa) taxou em 100% uma cesta de produtos do CAnadá, em retalaiiação que os canadenses fizeram em outubro do ano passado, antes das eleições norte-americanas com tarifas de 25% sobre os produtos importados da China. Dê uma olhada na questão das tarifas a nível maundial. Está na hora de reduzir as tarifas para diminuir os custos globais e até itnernos de muitos países, incluindo os EUA. A supervalorização do dólar é um desafio do Trump. Em vez de valorizar poderia havier uma queda na cotação da moeda poderosa e países com mutos bilhões dem dólares é que terão problemas, como a China e os países árabes. Depois de ler tudo isto, apsgue, delete, porque stou fabricando uma baita de uma fake neus.