Yoon Suk-yeol, presidente da Coreia do Sul, anunciou nesta segunda-feira, 15, que vai oferecer um pacote de ajuda à Coreia do Norte. Em contrapartida, ele espera a desnuclearização do país vizinho. As duas nações estão separadas desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
O plano inclui “um programa de grande escala para fornecer infraestrutura a alimentos, fornecer assistência para construir infraestrutura, para a produção, transmissão e distribuição de energia elétrica, e projetos de modernização de portos e aeroportos”, disse Yoon, em discurso pelo aniversário de 77 anos do fim do domínio colonial japonês. “Também ajudaremos a melhorar a produção agrícola da Coreia do Norte, forneceremos assistência para modernizar seus hospitais e infraestrutura médica e realizar iniciativas financeiras para permitir investimentos internacionais e apoio”, acrescentou, insistindo que tais programas melhorariam “significativamente” as vidas norte-coreanas.
De acordo com a agência de notícias RTP, as chances de o governo norte-coreano aceitar a oferta são escassas. O país comunista investe grande parte do Produto Interno Bruto no programa de armamento.
Tensões entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte
Na semana passada, o governo da Coreia do Norte ameaçou “erradicar” funcionários sul-coreanos, acusando Seul de estar por trás do surto de covid-19 no país. Em julho, o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, disse estar “pronto a mobilizar” sua capacidade nuclear em caso de guerra com os Estados Unidos ou a Coreia do Sul.
Os peritos regionais afirmam que as hipóteses de Pyongyang aceitar a oferta apresentada no discurso inaugural de Yoon são escassas, uma vez que a Coreia do Norte, que investe grande parte do Produto Interno Bruto no programa de armamento, há muito deixou claro que não celebraria esse acordo.
A Casa Branca e Seul advertiram repetidamente, nos últimos meses, que a Coreia do Norte se prepara para realizar outro ensaio nuclear. Seria o sétimo teste com esse tipo de armamento do país.
Seria uma tragédia humana sem precedentes.
Especialistas militares, conforme imprensa, a Coréia do Norte seria varrida em 18 minutos. E daí?
Os Chineses não estão nem aí. Governo e povo, são de má índole milenar. Não dá para separar um do outro. O episódio da Praça Celestial foi só uma exceção. A turma é sanguinária, egoísta.
Grande erro da Coreia do Sul.
Não se negocia com terroristas.