A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) recebeu com entusiasmo a confirmação do Ministério da Saúde de critérios para a retomada gradual e responsável da economia. O presidente da entidade, Paulo Solmucci, frisa, contudo, que é preciso que os governadores e prefeitos elaborem estratégias eficazes para que isso seja possível.
O Ministério da Saúde, responsável por traçar as diretrizes nacionais, definiu critérios para que prefeitos e governadores possam reavaliar o isolamento social para um regime mais flexível, o que Solmucci classifica como “isolamento seletivo”. “Onde apenas os grupos de risco, idosos e pessoas com doença, tenham que se manter retirados do convívio social”, diz.
A ideia é implementar medidas de um isolamento transversal gradualmente, partindo do atual modelo “horizontal” para um “vertical”. A regra básica valerá para sistemas de saúde municipais e estaduais que tenham pelo menos 50% dos leitos vagos. Mas será preciso planejamento, reconhece Solmucci, em vídeo institucional obtido pela Oeste.
Estratégias
Uma vez definidas as estratégias, o presidente da Abrasel cobra definições claras sobre como será a retomada da atividade econômica. “Nós estamos muito preocupados em como os governantes, governadores e prefeitos, vão definir como será a retomada. O sistema de transporte (público) vai funcionar? Em que bases? Bares e restaurantes vão ter quais critérios? Como será a questão dos shoppings? Estarão abertos? Em que horários?”, questiona.
As definições, continua o empresário, são imprescindíveis de serem tomadas com celeridade pelos governantes. “Será com elas que faremos nosso planejamento e geraremos o melhor retorno, preservando empregos e a segurança de todos que frequentarão nossas casas novamente”, finaliza.
Mesmo com o fim do isolamento radical, acredito que muitas pessoas ainda continuaram se protegendo, a retomada da economia depende de nós mostrarmos aos governantes que estamos atentos as regras sanitárias