No Reino Unido, a empresa de móveis Ikea cortou o salário dos funcionários não vacinados que estão afastados em razão da covid-19, de acordo com informações do jornal Financial Times, divulgadas na segunda-feira 10.
Com mais de 10 mil funcionários, a empresa informa que vai diminuir o valor pago do subsídio para esse grupo para o mínimo legal de £ 96,35 (R$ 732, na cotação atual) por semana.
“Os funcionários não vacinados sem circunstâncias atenuantes que tenham sido identificados como contatos próximos de um caso positivo receberão apenas o auxílio-doença obrigatório”, informou a empresa, em um comunicado divulgado à imprensa.
Além da Ikea, outras duas empresas do país também foram na contramão da liberdade individual e anunciaram medidas semelhantes para endurecer regras e pressionar quem escolhe não se vacinar.
“As faltas devido à covid dobraram na última semana, então precisamos que todos estejam disponíveis para que possamos continuar a fornecer serviços essenciais ininterruptos de água e esgoto”, informou a Wessex Water, concessionária de água e esgoto do Reino Unido, em uma nota divulgada aos veículos de comunicação.
A Wm Morrison, administradora de supermercados, também reduziu o auxílio-doença dos não vacinados afastados por causa da covid-19, para o valor mínimo indicado legalmente.
Apesar de estarem atuando dentro da lei, para Julian Cox, chefe da área trabalhista da companhia de advogados BLM Law, as instituições precisam agir com cuidado.
“Embora algumas empresas vejam isso como uma forma atraente de encorajar os funcionários a serem vacinados, existem armadilhas potenciais, incluindo alegações de quebra de contrato, demissão por coação e discriminação,” disse Julian.
Malditos sejam!
Empresas e empresários autoritários e pior, ignorantes! Tomarem que quebrem.