Publicado em novembro deste ano na revista científica Scientific Reports, um estudo mostrou que a suplementação da dieta com vitamina D atuou como um preventivo e atenuante para quem teve covid-19.
Quem tomou o remédio, teve uma redução entre 20 e 30% no risco de se infectar. Já entre os que pegaram o novo coronavírus, o risco de morte no mês seguinte foi reduzido em quase 35%, caso o suplemento fosse na versão D3 (de origem animal) em vez de D2 (de plantas). Dois meses de suplementação anterior, no entanto, são necessários para os níveis no organismo se elevarem.
Além disso, a pesquisa sugeriu que mais de 110 mil mortes por covid-19 poderiam ter sido evitadas nos Estados Unidos, se as autoridades tivessem distribuído os suplementos de vitamina D à população.
“Haveria aproximadamente 4 milhões a menos de casos de covid-19 e 116 mil mortes evitadas”, afirmaram os autores da publicação, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins e das Universidades de Michigan e Chicago.
A fonte dos dados foi um banco de veteranos militares dos Estados Unidos: 220 mil tomaram vitamina D3, 35 mil tomaram D2 e 408 mil não tiveram suplementação — foram o grupo controle, para comparação.
O estudo também analisou os dados considerando o sexo dos pacientes e a raça, e a equipe de pesquisa descobriu que a vitamina D3 é tão eficaz para homens quanto para mulheres. Eles também observaram uma redução maior nas taxas de infecção em pacientes negros tratados com D3 (28%) do que em brancos (18%) quando comparados com os grupos de controles de pacientes não tratados.
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Ressalvas sobre o estudo sobre a covid-19 e a vitamina D
Entre as limitações do estudo, os pesquisadores afirmam que o cálculo pode subestimar o número de infecções se todos os americanos tivessem tomado suplementos de vitamina D durante a pandemia. Mas também afirmam que as estimativas podem ter sido infladas se entre os veteranos analisados houvesse prevalência maior de deficiência de vitamina D do que na população em geral. “Mais pesquisas com dados atualizados serão necessárias para estabelecer a relevância contínua de nossas descobertas para novas variantes, incluindo Ômnicron”, concluem os autores do estudo.
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Esses estudos, normalmente, são feitos com dosagens inócuas ou baixas de vitamina D. E mesmo assim já apresentam resultados positivos. Está demonstrado que, com níveis sanguíneos acima de 60 ng/ml, os óbitos por covid reduzem-se a zero. Isso mesmo, não há notícia de alguém com vitamina D acima de 60 ng/ml, de qualquer idade, que tenha ido a óbito por covid. No entanto, médicos que defenderam o protocolo de prevenção com base na vitamina D estão sendo perseguidos pelos conselhos regionais de medicina, a despeito dos estudos conclusivos que já se tem a respeito. A indústria farmacêutica, aliada a esses órgãos de controle, são os verdadeiros genocidas nessa pandemia — e isso é demonstrável.
Registre-se, também, o papel lamentável que desempenhou a imprensa, que por diversas vezes, para atacar Bolsonaro, atacava, sem nenhuma base científica, a recomendação que o Presidente fazia acerca da vitamina D. Eu acuso a imprensa brasileira — notadamente a Globo e a Folha de São Paulo — de cúmplices deliberados desse genocídio.
Vide folha de São Paulo 21de agosto 2018
Essa matéria aponta na direção certa mas na verdade tem muitas informações erradas. O estudo no qual se baseia a matéria jornalística é uma desgraça.
As opções de dosagem incluíam 20 UI, 40 UI, 100 UI, 125 UI, 200 UI, 250 UI, 400 UI, 500 UI, 800 UI, 1.000 UI, 2.000 UI, 5.000 UI, 8.000 UI e 50.000 UI.
Quem estudou D3 e sabe de alguma coisa a respeito fica revoltado com um estudo desse. Praticamente os únicos participantes do estudo que conseguiram sair da deficiência de D3 foram os de 50.000ui e alguns de 8.000ui por dia.
O titulo da matéria deveria ser: Suplementação com vitamina D , mesmo sendo feita da maneira mais PORCA possível, reduz em um terço mortalidade por Covid-19, conclui estudo com mais de meio milhão de pessoas:
O D3 sendo suplementado até 100ng/ml zera a mortalidade por COVID. Na verdade a partir de 50ng;ml isso já acontece mas o nível ideal para manter a saúde geral é acima de 100ng/ml.
O D3 não diminui o risco de infecção pelo COVID, quem tem D3 alto se infecta com COVID tanto quanto qualquer um. O que ocorre é que tendo D3 alto seu sistema imunológico elimina a infecção muito rapidamente e fica muito mais difícil detectar.
O mais importante não é quanto de D3 por dia você toma porque a dose necessária varia de pessoa para pessoa. O importante é ficar com nível de D3 acima de 100ng/ml.
Outro grave erro desse estudo é que considerou apenas 30 dias e mesmo tomando 50.000ui por dia demora algumas semanas para ficar com um nível bom na maioria dos casos. O certo seria ter dado uma dose inicial de 600.000ui e depois continuar com 50.000 por dia. A mortalidade teria zerado.
Tem gente que consegue ficar acima de 100ng/ml com 5.000ui por dia, o que é extremamente raro, tem gente que precisa de 50.000ui por dia e muitos conseguem com 40.000ui ou 25.000ui por dia.
Tive uma paciente que tomava 50.000 por dia e ficou com nível de 230ng/ml, o que na verdade não tem problema nenhum porque além de ser um nível seguro ela estava tomando K2 junto. Passou a tomar dia sim, dia não, o que é o mesmo que 25.000 por dia, e ficou com 120. Tá ótimo.
Não há necessidade de ser tão cuidadoso, o problema é tomar de menos e não demais. Enfia 40.000 em todo mundo, 1mg de D3, e pronto. Se alguém depois ficar acima de 200 pode diminuir um pouco mas também se ficar acima de 200 a vida toda não tem problema nenhum. E se alguém ficar com 90ng/ml também está ótimo mas pode aumentar para 50.000.
D3 não é droga.