Nos últimos quatro anos, o número de brasileiros na Europa cresceu quase 30%, segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Portugal é o destino preferido, por causa da facilidade do idioma e às regras mais flexíveis para obtenção de cidadania por descendência, que alcançam até os bisavós.
Em 2020, cerca de 1,3 milhão de brasileiros moravam no continente europeu. Em 2023, o número subiu para 1,6 milhão, segundo o Itamaraty.
Marcial Sá, advogado do escritório Godke, afirmou ao portal UOL que a legislação portuguesa, alterada em 2022, simplificou o processo para filhos e netos de portugueses, com prazos de um a três anos. O custo varia conforme o grau de parentesco, indo de R$ 3,7 mil para filhos a até R$ 10 mil para cônjuges.
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Famílias inteiras, como a de Newton Dourado, têm se unido para economizar tempo e recursos. “Tenho esse sonho de viver na Europa, principalmente pelos meus netos”, afirmou ao UOL. “Quero que eles tenham a oportunidade de dar um passo maior, que possam estudar na Europa e ter uma vida inteira por lá.”
Dourado mobilizou 11 membros de sua família para garantir a cidadania europeia. Além de Portugal, outros países europeus também têm recebido um número crescente de brasileiros.
Países da Europa têm alto número de pedidos de cidadania de brasileiros
A Espanha, por exemplo, registrou um aumento de 200% nos pedidos de cidadania entre janeiro de 2020 e 2025, com um tempo médio de um ano para a obtenção e custo em torno de R$ 4,5 mil.
“Isso significa que o cidadão pode viver, trabalhar e estudar em qualquer um dos 27 países membros sem necessidade de visto nem burocracia extra”, explica Natali Lazzari, diretora da Avanti Cidadania, empresa que assessora imigração para a Itália.
Segundo o UOL, a Itália é outro destino visado, por causa das regras de cidadania por linhagem de sangue, que não limitam o reconhecimento a gerações específicas. No entanto, há discussões sobre um projeto de lei que poderia restringir esse direito apenas à primeira geração, ao que gera preocupações entre descendentes de italianos.
Mariana Noto, residente em São Paulo, está determinada a conquistar a cidadania italiana para sua família. “Com sobrenome italiano herdado do tataravô, encabecei um processo com outros 15 membros de minha família”, afirma Noto, que enfatizou ao UOL que o objetivo é garantir flexibilidade imigratória no futuro.
Com a extrema-esquerda DESgovernando este país, o Bostil, quem tiver oportunidade, fuja dessa desgraça do Bostil o quanto antes!
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Com o atual desgoverno , violência extrema, corrupção e falta de perspectiva de melhoria da economia é até pequeno este crescimento da emigração. O numero de pessoas que querem deixar o bananil deve ser imenso.