A energia elétrica entrou para a lista de serviços que a ditadura de Cuba não consegue fornecer. Em um comunicado nesta segunda-feira, 10, a estatal responsável pelo abastecimento de eletricidade do país admitiu que a oferta não está suprindo a demanda nos horários de pico.
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De acordo com a estatal, a demanda é quase duas vezes maior que a oferta de energia elétrica disponível em Cuba no horário de pico. “Estima-se uma disponibilidade máxima de 1.760 MW e uma demanda máxima de 3.200 MW, resultando em um déficit de 1.440 MW”, afirma o comunicado. Além disso, o texto admite que o abastecimento permaneceu afetado entre as 6h30 da manhã de 9 de março e a madrugada de hoje.
O relato sobre a falta de eletricidade no território cubano é constante. No site Cubadebate, por exemplo, as notas informando a população sobre a falta de energia são publicadas regularmente desde 2021. E essa é uma publicação apoiada pelo governo.
Energia elétrica em Cuba
Segundo a Agência Internacional de Energia, 95% força elétrica de Cuba provém de fontes não renováveis. As duas maiores fontes utilizadas no país são o petróleo (83%) e o gás natural (12%).
Em 2022, a produção nacional fechou em cerca de 1 MWh por habitante. Esse volume corresponde a pouco mais de um terço da oferta do Brasil por morador (2,7 MWh) no mesmo período. Além disso, os dados mostram uma queda acentuada na disponibilidade de energia em Cuba.
A oferta de energia elétrica por habitante em 2022 foi a menor em 23 anos. Os balanços de 2023 e 2024 ainda não foram divulgados.
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