O lateral-direito brasileiro Daniel Alves, de 40 anos, foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por estupro na Espanha. A sentença foi comunicada na manhã desta quinta-feira, 22, pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, em Barcelona, na Espanha.
O jogador terá ainda de pagar 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) para a vítima.
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Durante o depoimento, o atleta chorou. Daniel negou que tenha praticado estupro na boate na Espanha e disse ter feito uso excessivo de bebida alcoólica.
“Ela colocou a mão para trás e começou a tocar minhas partes”, contou o jogador, referindo-se à mulher que o acusa. “Ela disse que sim para ir ao banheiro, eu não precisei insistir. Ela se ajoelhou na minha frente e começou a me fazer sexo oral. Abaixei a calça e sentei no vaso sanitário.”
Uma vez que o crime tenha ocorrido na Espanha e sido julgado por um tribunal de Barcelona, o atleta deverá cumprir a pena no país. No entanto, caso queira, ele poderá solicitar à Justiça para executar a sentença no Brasil.
Saiba o que acontecerá com Daniel depois de cumprir a pena
Depois de cumprir a sentença, Daniel ficará por um período de cinco anos em liberdade vigiada.
O jogador ficará proibido de se aproximar a menos de mil metros do domicílio ou do local de trabalho da vítima por um período de nove anos e seis meses.
Defesa teve pedido de suspensão recusado
A defesa do lateral-direito chegou a pedir a suspensão do julgamento por violação de direitos, como o da presunção de inocência, mas teve o pedido recusado pelo Tribunal.
Os advogados de Daniel ainda podem apelar a outro tribunal entrando com um recurso a essa sentença. A última apelação seria ao Tribunal Supremo, em Madri.
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Saiba mais sobre o julgamento do atleta
Encerrado em 7 de fevereiro, o julgamento durou três dias. Além da vítima e do acusado, a Corte ouviu testemunhas e os peritos do caso.
A Justiça de Barcelona emitiu um comunicado em que explica a decisão.
“O tribunal considera provado que o acusado segurou bruscamente a denunciante, jogou-a no chão e, evitando que ela pudesse se mover, penetrou-a vaginalmente, ainda que a denunciante dissesse que não, que queria ir embora”, afirmou o Tribunal.
Relembre o caso
Em dezembro de 2022, Daniel foi acusado de agredir sexualmente uma mulher em uma boate de Barcelona. Na época, a vítima estava com 23 anos.
O jogador disse ter recebido a notícia de que estava sendo acusado de estupro pela imprensa.
“O mundo desabou em mim”, contou. “Eu estava praticamente arruinado, porque minha conta no Brasil havia sido bloqueada, e todos os meus contratos haviam sido quebrados.”
Hoje em dia a palavra de alguém vale mais do que provas. Preocupante isso. Isso pode acontecer com qualquer um de nós. E já sabe o que acontece com estuprador na prisão né? No caso dele pode até ser diferente, por ter dinheiro, mas nós reles mortais, se alguém nos acusar, acabou. Não precisa de provas. “Sempre acredite na mulher”, é o que a esquerda vem martelando na cabeça de todos. Nesse caso, não sei o que houve, mas dá para saber que não há provas e sim depoimento.
Não duvido nem acredito , mas o fato é que quando não se respeita os relacionamentos (casamento ), esse é o resultado. Sempre vão existir “Marias chuteiras” e jogadores que vão cair na delas .
Não adianta ter grana e talento, mas se pensar com a cabeça de baixo, já era…
Que estória é essa, cara! Até parece roteiro de filme pornô. E essa mulher não reagiu? Deixou rolar, que deixou, isso deixou. Tem cada uma…