O déficit orçamentário dos Estados Unidos alcançou US$ 2,1 trilhões durante os primeiros oito meses do ano fiscal. O resultado ocorre devido ao aumento de gastos do governo, que continuam a superar as receitas. Ressalte-se: a economia norte-americana ainda se recupera dos estragos causados pela pandemia do novo coronavírus.
Segundo o Departamento do Tesouro, a receita federal no período de oito meses encerrado em maio subiu 29%, alcançando US$ 2,6 trilhões. Os gastos avançaram 20%, para o nível recorde de US$ 4,7 trilhões, puxados por pagamentos de benefícios de seguro-desemprego, auxílio alimentar e programas para aliviar a pandemia — entre eles, empréstimos a pequenas empresas e cheques para pessoas físicas.
Em maio, o déficit ficou em US$ 132 bilhões, quase um terço do contabilizado um ano atrás. A receita subiu 167%, para US$ 464 bilhões, e os gastos avançaram 4%, para US$ 596 bilhões. Mudanças nos prazos para o pagamento de impostos por causa da crise sanitária contribuíram para a flutuação mensal na receita.
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