Depois de detectar quatro casos positivos de covid-19, a China colocou em lockdown quase um milhão de pessoas, na última quarta-feira 27. As infecções foram notificadas na cidade de Wuhan, epicentro inicial da pandemia de coronavírus.
Entre outras áreas, foram fechados clínicas médicas, supermercados, restaurantes, locais de culto e escolas, assim como o transporte público.
Em alguns bairros, os moradores foram proibidos de deixar suas casas na tentativa do governo de “reduzir ainda mais o fluxo de pessoas, diminuir o risco de infecção cruzada e alcançar a dinâmica zero da covid no menor tempo possível”, comunicaram as autoridades chinesas.
Incongruência dos dados da China
Os dados chineses sobre a pandemia não são confiáveis, segundo autoridades. Em 2021, Tedros Adhanom, diretor da Organização das Nações Unidas (OMS), alegou que a ditadura escondeu da OMS informações sobre a origem da doença.
De acordo com relatório da inteligência dos Estados Unidos, a ditadura chinesa também minimizou o potencial do vírus de se tornar uma pandemia, subnotificando o número de casos e o número de mortos pela infecção.
Os dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, por exemplo, revelam que, até o momento, a China contabilizou menos de 15 mil mortes. Os Estados Unidos, entretanto, notificou, ao todo, mais de um milhão de mortes.
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