Militares do Exército da Bolívia deixaram a Praça Murillo, no fim da tarde desta quarta-feira, 26, depois de uma tentativa de golpe de Estado. A revolta teve a liderança do general Juan José Zúñiga, destituído um dia antes pelo presidente Luis Arce. José Wilson Sánchez foi nomeado como novo comandante da Força Armada.
+ Leia mais notícias de Bolívia em Oeste
Já empossado, Sánchez ordenou os militares que ocuparam a Praça Murillo a voltarem para os quartéis. Os agentes deixaram o local e retiraram os tanques de guerra que utilizaram para ocupar a praça.
O embaixador do Brasil em La Paz, Luiz Henrique Sobreira, disse em entrevista à GloboNews que a tentativa de golpe de Estado na Bolívia não deu certo. “É o que tudo indica”, observou.
A tentativa de golpe na Bolívia
Por volta das 14h30, soldados armados e com o rosto coberto chegaram à Praça Murillo. Eles retiraram os civis que estavam no local e cercaram o Palácio Quemado.
O ex-comandante do Exército chegou em um tanque de guerra. O veículo tentou quebrar uma das portas do palácio, onde estava o ministro de Governo, Eduardo del Castillo. O chefe da pasta exigiu que o general desmoralizasse os militares, sem sucesso.
Leia também:
Segundo o jornal boliviano La Razón, Zúñiga também tentou invadir a Casa Grande do Povo, residência oficial do presidente da Bolívia.
O Ministério das Relações Exteriores condenou a tentativa de golpe e informou que está atento à situação dos brasileiros na capital boliviana. “Em caso de emergência, os nacionais podem contatar os telefones de plantão do setor consular da Embaixada em La Paz (+591 7061-2897)”, comunicou.
O povo atrasado usar tanque e rifles em golpe , façam como os golpistas dos sonhos do stf que se valem de bíblias e saquinhos de algodão doce.