Paleontólogos do Museu de História Nacional, da Academia Chinesa de Ciências, descobriram um acentral do urso moderno. Trata-se de um animal semelhante a um guaxinim. Detalhes do trabalho constam na revista científica Journal of Vertebrate Paleontology.
Tudo começou em 1982, quando cientistas encontraram o fóssil do Eoactos vorax no Rancho Fitterer, na Dakota do Norte. Estudos mais aprofundados, contudo, só ocorreram recentemente, e publicados no início deste mês.
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Os pesquisadores descreveram o ancestral do urso como um animal de 50 centímetros, patas e cauda longas, além de um osso peniano raramente encontrado. O Eoactos vorax viveu há cerca de 30 milhões de anos.
Estilo de vida do ancestral do urso
Os Eoarctos vorax vivia perto de rios e se alimentava de peixes. O nome do bicho é uma combinação de “amanhecer” e “urso”, uma referência ao horário que saia para caçar, para depois dormir à tarde e à noite.
O animal tinha garras longas e afiadas que lhe permitiam subir em árvores, de modo a fugir de eventuais predadores. Esse espécime também tinha problemas nos dentes, visto que a maioria estavam quebrados, levando os pesquisadores a crerem em uma possível infecção que tenha o levado à morte.