O desenho infantil Transformer: EarthSpark, famoso no Reino Unido, gerou polêmica nas redes sociais, depois de o personagem Nightshade, um robô, identificar-se como “não binário”. “É uma experiência maravilhosa”, disse ele, durante um episódio. A atração é voltada para crianças de até 10 anos.
Nightshade orienta os demais a chamá-lo por “pronomes neutros de gênero” que, em “linguagem neutra”, seriam equivalentes a “elu/delu”. A personagem Sam se desculpa por ter tratado Nightshade como “ele” e passa a se dirigir ao transformer não binário da forma que o robô ensinou. A própria Sam passa a identificar-se por esses pronomes. “Eu sei que estou seguro quando estou com meus amigos ou outras pessoas não binárias”, diz Sam, em seguida.
O episódio foi ao ar há alguns meses. O trecho em que o robô se identifica como não binário, contudo, viralizou na semana passada e chocou pais. O desenho é baseado em um brinquedo da empresa Hasbro, febre do público infantil.
Não é a primeira vez que um desenho chama a atenção, em virtude de seu conteúdo. A animação Ridley Jones — A Guardiã do Museu, transmitida pela Netflix, conta a história de uma menina de 6 anos que mora com a avó em um museu nacional, onde as exposições ganham vida todas as noites. Ridley, com o auxílio de uma bússola mágica, tem de garantir a segurança de todos. Entre as personagens, há a múmia Ismat, que possui pais homossexuais, além do búfalo Fred, que se intitula um ser “não binário”.
Leia também: “As revoluções do transativismo”, artigo de Flávio Gordon publicado na Edição 164 da Revista Oeste
Eles querem “nossas” crianças.
Cramulhentos!…
“Eles só pensam… naquilo!”
Em inglês, temos:
He = Ele
She = Ela
It = Coisa, Animal e objetos inanimados.
Um robô na terceira pessoal do singular, não seria “ele”, seria “it”
Respeitem nossas crianças!
No milésimo gol de sua carreira, Pelé já dizia:”CUIDEM DE NOSSAS CRIANÇAS!”