O Reagrumento Nacional (RN), de Marine Le Pen, conquistou mais de 34% dos votos nas eleições legislativas na França neste domingo, 30. O pleito foi convocado pelo presidente Emmanuel Macron, como forma de conter o avanço da direita no país.
O segundo turno está marcado para o próximo domingo, 7. De acordo com as estimativas colhidas da primeira perna das eleições, o RN pode alcançar maioria simples ou maioria absoluta no último dia de votação.
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“A dissolução é um dos gestos mais imprudentes da história da Quinta República, baseado em projeções extremamente equivocadas”, afirmou Vincent Martigny, cientista político da École Polytechnique, ao portal UOL.
Macron foi acusado de romper o oficialismo na França
O ex-primeiro-ministro de Emmanuel Macron, Édouard Philippe, se apresentou como uma alternativa ao presidente. Philippe, que compôs a gestão do presidente de 2017 a 2020, acusou o chefe do Executivo de assassinar a aliança oficialista.
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Segundo Martigny, Macron também perdeu autoridade dentro do seu campo de influência. Ele tem enfrentando “exasperação e ódio” desde quando resolveu dissolver, inesperadamente, a Assembleia no dia 9 de junho. “Estamos muito irritados”, disse um membro do oficialismo.