A Guarda-Costeira dos Estados Unidos confirmou na quinta-feira 22 que, devido à pressão, à falta de iluminação e a correntes marítimas, não há como garantir o resgate dos restos mortais dos tripulantes do submarino Titan, desaparecido no domingo 18.
De acordo com a Guarda-Costeira, os robôs e os veículos utilizados para localizar os destroços permanecerão coletando mais informações sobre o acidente que envolveu o veículo subaquático.
“Este é um ambiente incrivelmente implacável no fundo do mar, a mais de 3 quilômetros abaixo da superfície”, informou o porta-voz da Guarda-Costeira dos EUA, John Mauger. “Os destroços são consistentes com a implosão catastrófica da embarcação. Continuaremos a trabalhar e vasculhar a área lá embaixo, mas não tenho uma resposta sobre as perspectivas neste momento.”
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Os destroços do submarino Titan foram encontrados a 500 metros do navio Titanic, confirmando a morte dos cinco passageiros a bordo. Para a Guarda-Costeira, o tamanho dos destroços encontrados sugere uma implosão do submersível.
Desaparecimento
A embarcação, pertencente à empresa OceanGate, estava desaparecida desde o domingo 18, em algum ponto do Oceano Atlântico. O submarino Titan realizava expedições turísticas aos destroços do Titanic, navio naufragado em 1912.
A bordo do submarino estavam o bilionário e explorador britânico Hamish Harding, de 58 anos; o magnata dos negócios, nascido no Paquistão, Shahzada Dawood, de 48 anos, e seu filho, Suleman, de 19 anos, ambos cidadãos britânicos; e o oceanógrafo francês e especialista em Titanic, Paul-Henri Nargeolet, de 77 anos.
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