Em artigo publicado na Edição 132 da Revista Oeste, Theodore Dalrymple argumenta que a rainha Elizabeth II foi muito além das limitações burocráticas da vida. “Ela sabia que era alguém comum e, assim, conteve a tendência moderna (da qual não estou totalmente isento) da autoimportância”, escreveu o colunista. “A maioria de nós não teria tanto autocontrole quanto ela teve por 70 minutos, quanto mais por 70 anos.”
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“A finada rainha conseguiu um feito impressionante: ela se manteve popular por 70 anos. Claro, ajudou muito o fato de que ela não tinha poder de decisão político, portanto, não foi responsável pelas dificuldades nem pelos desastres que se abateram sobre o país durante seu reinado. Mesmo assim, não seria exatamente surpreendente, dado o respeito com que era tratada, se a rainha tivesse sido uma figura egocêntrica, mimada, petulante e desagradável, e não a pessoa modesta, com um sentimento de dever inabalável, que foi (e me apresso em acrescentar, com um senso de humor excelente). Esse foi um incrível sinal de caráter. Ela cumpriu uma obrigação oficial dois dias antes de sua morte, aos 96 anos, e sempre entendeu que não era importante como pessoa, e sim na função que foi conclamada a desempenhar.”
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Revista Oeste
A Edição 132 da Revista Oeste vai além do texto de Theodore Dalrymple. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Artur Piva, Ubiratan Jorge Iorio, Adolfo Sachsida, Maria Amalia Bernardi, Dagomir Marquezi e Paula Leal, Bruno Meyer, Loriane Comeli, Julia Ioffe, Brendan O’Neill e Rainer Zitelmann.
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