O bilionário Elon Musk está em Israel para uma visita de apoio ao governo israelense. Ao lado do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ele visitou, nesta segunda-feira, 27, um kibutz atacado pelos terroristas do Hamas, em 7 de outubro, na fronteira com Gaza. O governo israelense pediu que o empresário proíba postagens antissemitas no Twitter/X.
A viagem de Musk coincide com o cessar-fogo na guerra contra o Hamas e também com as críticas que ele recebeu nas últimas semanas por permitir postagens antissemitas em sua rede social.
Além da visita ao kibutz, agenda do empresário, dono do Twitter/X e da Tesla, inclui ainda reuniões com o presidente israelense, Isaac Herzog, com o ministro da Guerra, Benny Gantz, e a exibição de um vídeo com imagens do massacre – uma produção com 44 minutos de duração.
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O gabinete de Herzog, informou que representantes das famílias de reféns que continuam sob poder do Hamas foram convidados para a reunião. De acordo com as autoridades, a presença deles é para falar “sobre a dor e a incerteza dos que estão mantidos em cativeiro”.
Os assessores de Netanyahu disseram que, durante a caminhada no kibutz Kfar Aza, no sul de Israel, Musk ouviu relatos de um líder do conselho local e de um representante da unidade de porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) sobre os massacres ocorridos na comunidade.
Nessa visita, Musk foi levado à casa do chefe de segurança da comunidade, Ofir Libstein, morto em um tiroteio com os terroristas no dia 7 de outubro.
O roteiro contou também com uma parada na casa da família Idan, onde ouviu a história de Avigail Idan, a menina israelense-norte-americana, de 4 anos, libertada neste domingo, 26, como parte do acordo entre Israel e o Hamas. Os pais da criança foram mortos pelos terroristas. Os dois irmãos dela sobreviveram se escondendo por 14 horas até a chegada de ajuda.
Após a visita ao kibutz, Musk e Netanyahu fizeram uma transmissão ao vivo no Twitter/X. Diante de tudo que viu, o bilionário afirmou: “Não há escolha a não ser Israel destruir o Hamas”.
Governo de Israel pede que Musk tome medidas contra antissemitismo no Twitter/X
De acordo com o gabinete de Herzog, a pauta da reunião de Musk com o presidente de Israel inclui o pedido para que o empresário tome medidas contra o antissemitismo em sua plataforma de mídia social.
Nas últimas semanas, Musk tem sido alvo de críticas. O Twitter/X é acusado por grupos antissemitas de falhar no combate a desinformação e ao discurso de ódio durante o conflito em curso entre Israel e o Hamas.
O bilionário também foi acusado pela Casa Branca de “promoção abominável” de antissemitismo após endossar uma teoria da conspiração que acusava judeus de tentar enfraquecer as maiorias brancas.
No dia 15 de novembro, o dono do Twitter/X teria dado apoio a uma publicação na plataforma que disse erroneamente que os judeus estavam incitando ódio contra os brancos. Musk declarou que o usuário que espalhou a teoria da conspiração chamada de “grande substituição” estava, segundo ele, “falando a verdade”.
Amenizando a polêmica, Musk afirmou que, embora sua plataforma não possa impedir todo discurso de ódio antes de ser postado, ele é “geralmente contra atacar qualquer grupo, não importa quem seja”.
Após o que ele viu localmente, tenho a certeza que neste específico caso, ele irá pensar um pouco, e a plataforma rebater discurso antissemita com provas que as informações são falsas.
A Democracia tem em um dos seus pilares liberdade de opinião, os ex donos dessa plataforma impôs censura para quem não seguisse as suas posições, creiamos que Elon Mush não irá fazer como os dono anterior, ao gastar fortunas na aquisição, seria ficar como está… para um Empresário não tem sentido colocar seu nome no limbo..
É “liberdade de opinião” RESPEITÁVEL dizer que Nero (ou Hitler) foram homens bons?