A Austrália vai implementar uma plano de 270 bilhões de dólares australianos, cerca de R$ 1 trilhão, para a defesa do país; Ameaças à segurança nacional e segurança cibernética serão priorizadas
O plano que foi apresentado na semana passada pelo primeiro-ministro do país, Scott Morrison, recebeu inegavelmente amplo apoio de parlamentas governistas. A informação é da televisão australiana Sky News.
Para o senador governista Jim Molan, é fundamental que a Austrália desenvolva uma estratégia “muito clara” de defesa. Para ele, o país deve ser capaz de demonstrar que possui a capacidade de se defender de ameças externas.
“Agora, não podemos afirmar que iremos para a guerra em 5 ou 10 anos, mas podemos afirmar que certas nações estão tomando atitudes muito agressivas. Nós devemos nos posicionar e estar muito, muito mesmo, preparados para lidar com isso”, afirmou o parlamentar australiano.
Molan divulgou que a Marinha da Austrália vai participar certamente de uma série de exercícios com a Marinha dos EUA no Mar do Sul da China. Esses exercícios são para as duas marinhas aliadas coordenarem as suas estratégias de defesa. A Austrália e os EUA possuem uma forte parceria militar.
Coronavírus
A pandemia do coronavírus acabou gerando uma crise diplomática entre a Austrália e o governo chinês, conforme já divulgado por Oeste.
Após a Austrália pedir uma investigação internacional sobre a origem do coronavírus, o governo da China fez ameças à Austrália. “Algumas pessoas estão tentando exagerar. O pedido para investigação é inconsistente e ocorre em meio a uma atmosfera internacional de cooperação. Essas manobras políticas não serão bem-sucedidas”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da China.
A Austrália não se curvou ao governo chinês e defendeu que Taiwan, que a China considera uma província rebelde, faça parte da Organização Mundial da Saúde.
A China impôs restrições à importação de carne e cevada australiana. O gigante asiático é, inegavelmente, o maior parceiro comercial do país da Oceania.
Se a China brigar com o Brasil, os EUA e a Austrália, morrem de fome.
O movimento tô e de estratégia. Não deve ser só militar. Pressionar a economia chinesa e seus flancos políticos. A União do Ocidente e de países asiáticos que se sentem ameaçados pela China é fundamental