O Estado Islâmico (Isis), um dos maiores grupos terroristas do Oriente Médio, convocou seus seguidores a atacar cristãos e judeus especialmente nos Estados Unidos, Europa e Israel neste Ramadã, o mês sagrado do Islã, que este ano começa na terça-feira, 2, quando muçulmanos jejuam durante o dia.
Especialistas alertam para ocorrências já neste Domingo de Páscoa, 31, dois dias antes do início do mês sagrado do Islã.
“Infelizmente, há muitas razões para levar isso a sério e temer que neste Domingo de Páscoa ocorram tentativas de ataques contra os cristãos”, escreveu em seu perfil no Twitter/X o presidente da Stand with Us Brasil, André Lajst, especialista em Israel.
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A mensagem do Isis foi transmitida pelo porta-voz Abu Hudhayfah al-Ansari, através do aplicativo Telegram. Em discurso de 41 minutos, o terrorista dirigiu-se aos que chamou de “lobos solitários”, e pediu para assassinarem judeus e cristãos ao proclamar o Ramadã como mês da jihad, que é o conceito de luta associado à defesa da fé muçulmana.
Conforme noticiou o jornal britânico Daily Mirror, Al-Ansari também celebrou o ataque terrorista na Rússia, que matou 140 pessoas em Moscou na semana passada.
O grupo reivindicou a autoria do massacre e chegou a divulgar um vídeo do atentado.
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Mais ameaças
Outro ponto do discurso foi a comemoração do 10º aniversário da declaração do califado do Isis no Iraque e na Síria.
Al-Ansari afirmou que a presença de tropas norte-americanas no Iraque “resultará em mais ataques” por parte da organização terrorista.
A mensagem desta quinta-feira ganhou o título: “Por Deus, este assunto será possível”.
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Em 4 de janeiro deste ano, o porta-voz do Isis havia feito um outro comunicado também através do Telegram intitulado: “E mate-os onde quer que os encontre”.
Perigo à vista.
O Islamismo está entranhado na Europa e nos EUA de uma forma tão sorrateira que hoje, Já estão se arrependendo.
Guerra religiosa é a mais longa da história humana.
A exortação ao assassinato de cristãos e judeus por parte dos fundamentalistas islâmicos é mais uma prova de que o ódio contra o ocidente não se dá em torno de uma luta por territórios ou por qualquer suposta libertação, mas sim como a tentativa de afirmação de supremacia de uma religião que se destaca por sua intolerância.