O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, pediu um cessar-fogo imediato na Ucrânia ao falar por telefone com o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, na sexta-feira 13. Trata-se do primeiro contato entre os dois desde o início da guerra na Ucrânia, informou o Pentágono.
Os EUA alegam que Austin tentou várias vezes conversar com ministro, porém Moscou parecia “desinteressada” na proposta. A Casa Branca ressaltou a importância de os países manterem as linhas de comunicação.
De acordo com a agência de notícias Reuters, a ligação solicitada por Austin durou uma hora, mas não resolveu nenhum problema específico. O governo norte-americano classificou o tom da ligação como “profissional”.
Do lado russo, a agência de notícias TASS informou que, segundo o Ministério da Defesa, a ligação tratou de “questões atuais de segurança internacional, incluindo a situação na Ucrânia”.
Os Estados Unidos e a Rússia estabeleceram uma linha direta desde a invasão, que Moscou chama de “operação militar especial”, para evitar erros de cálculo e qualquer alargamento do conflito.
Essa “linha direta” é uma linha telefônica aberta baseada no quartel-general do Comando Europeu e está sob a responsabilidade do General da Força Aérea Tod Wolters, que lidera todas as forças americanas na Europa.
Quando desovar todo o estoque de armamento, para-se a guerra. O resto é faz de conta
Os EUA sabem que a Rússia não pode suportar uma guerra na Ucrânia por muito tempo. O custo estimado inicialmente pela Rússia era de USD 10 milhões por dia e já caiu para dois milhões (estimativa) e por isso, com a ajuda do Ocidente, a Ucrânia e seus bravos soldados estão recuperando áreas antes ocupadas por tropas russas. Mas mesmo com esse “baixo” custo vis-à-vis os custos iniciais estimados, não há como manter esses ataques por muito mais tempo. A utilização pela primeira vez dos foguetes ultrassônicos foi uma tentativa de intimidar a Ucrânia, os EUA e a OTAN, mas não surtiram o efeito desejado principalmente por terem atingido alvos civis