Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira, 8, que vão reintegrar o Conselho de Direitos Humanos da ONU. O país se retirou do órgão em 2018, sob o governo do ex-presidente Donald Trump; agora, sob a gestão de Joe Biden, os EUA querem que haja reformas no conselho, que foi chamado de “imperfeito” pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken. “Reconhecemos que o Conselho de Direitos Humanos é um órgão imperfeito, que precisa de reforma em sua agenda, incluindo seu foco desproporcional em Israel”, afirmou Blinken. “No entanto, nossa retirada em junho de 2018 não fez nada para encorajar mudanças significativas, mas criou um vácuo de liderança dos EUA, que países com agendas autoritárias usaram para se beneficiar”, explicou.
O Conselho de Direitos Humanos foi criado em 2006 para substituir a Comissão de Direitos Humanos, cuja atuação era considerada seletiva. Diferentemente da Comissão, no Conselho todos os países são submetidos a revisões periódicas de sua atuação em todas as áreas citadas nas convenções, incluindo direitos sociais, econômicos e civis. O Conselho tem 47 integrantes, eleitos para mandato de dois anos.
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