Os Estados Unidos impuseram um novo conjunto de sanções à Rússia. Agora, Washington busca dificultar o funcionamento de setores que fornecem receitas importantes para Moscou.
Desta vez, a Casa Branca pretende mirar em bancos estrangeiros e plataformas de criptomoedas que ajudam a Rússia a manter o acesso a moedas internacionais. A medida também tem o objetivo de persuadir países como a Índia e a China, que não aderiram à campanha de pressão ocidental, a cortarem o dinheiro e as exportações que ainda fluem para Moscou.
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No fim de fevereiro, os EUA e seus aliados lançaram uma ampla campanha de sanções à Rússia. As retaliações atingiram as reservas de dinheiro de emergência de Moscou e puseram as instituições financeiras do país em uma lista negra. Como mostra reportagem publicada nesta segunda-feira, 22, pelo The Wall Street Journal, as sanções ainda miraram os ativos dos oligarcas russos.
Mesmo assim, a Rússia continua a vender grandes volumes de petróleo e gás natural. Embora muitos países tenham participado da campanha de sanções, o Kremlin mantém um comércio significativo com outros Estados.
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Em artigo publicado em Oeste, J.R. Guzzo escreveu sobre o fracasso das tentativas de boicote a Moscou. “As sanções econômicas contra a Rússia, que iriam liquidar Putin, acabar com a guerra e levar a Ucrânia à vitória, foram um fracasso miserável”, escreveu o colunista. “Europeus e norte-americanos acharam que estavam dando um espetáculo mundial de unidade, força e virtude com a sua política de extermínio econômico total. Mas foram completamente ignorados pelo resto do mundo, da China ao Brasil, da Ásia à África, que continuaram seu comércio normal com a Rússia.”
Lula tem acenado com várias propostas de cunho esquerdista radical em 2022, tais como revisão de privatizações, descontrole de gastos públicos, aumento de impostos volta da CPMF, libertação de bandidos, apoio financeiro a Cuba e Venezuela, perseguição a membros da Operação Lava Jato e partidos de oposição (direita), banimento de jornais e emissoras de oposição e maior abertura da economia brasileira ao capital chinês, inclusive à colaboração militar.
Em termos geopolíticos, Lula presidente afasta o Brasil dos EUA e nos aproxima da China e da Rússia, que têm interesse em colocar mais bases militares na América do Sul, Atlântico Sul e Pacífico.
Lula não pode ser eleito e, caso seja eleito, deve-se providenciar alguma maneira de impedi-lo de assumir.