Transferência parece ser o primeiro elo concreto entre o ex-executivo e os supostos orquestradores de sua fuga
Documentos judiciais dos Estados Unidos indicam que o ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn fez pagamentos na ordem de US$ 862.000 a uma empresa ligada à uma família que o teria a fugir do Japão.
Segundo reportagem do jornal Financial Times nesta quarta-feira, 8, as transferências de dinheiro foram feitas dois meses antes de Ghosn escapar de Tóquio para Beirute no fim do ano passado.
Em maio, dois homens foram presos em Boston, acusados de ajudar empresário de origem brasileira.
Os supostos mentores da fuga seriam, Michael Taylor, 59, e seu filho Peter, de 27 anos, que questionam possível extradição para o Japão.
Este parece ser o primeiro elo concreto entre o ex-executivo e os supostos orquestradores de sua fuga.
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Os documentos também marcam a primeira vez que qualquer valor financeiro foi atribuído ao custo da operação, embora especialistas em segurança acreditem que o preço total teria sido significativamente maior.
A fuga cinematográfica de Ghosn do Japão ocorreu vários meses antes de ele ser julgado por acusações de má conduta financeira, alegações que ele nega, mas que provocaram a queda da maior aliança automotiva do mundo.
Ghosn liderou a Nissan por quase duas décadas antes de sua prisão em 2018. Os representantes de Ghosn se recusaram a comentar.
Deveriam ser inocentado . Salvou da falencia tanto a Nissan como a Renaut salvando milhares de pessoas do desemprego. Seu inquerito foi orquestrado pelo governo japones atraves da traição e inveja de um dos executivos da Nissan.
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