O jovem Tyler Chase, de 22 anos, foi considerado morto pelas autoridades policiais do Estado de Oregon, nos EUA. Com um histórico de uso de drogas e de crimes, Chase foi informado que um atestado de óbito foi registrado em seu nome. A família, inclusive, recebeu o que seriam as cinzas do rapaz.
A primeira vez que Chase percebeu que poderiam pensar que ele estaria morto foi quando ele foi usar cupons de alimentos em uma loja de conveniência. No entanto, seu cartão não funcionou. Semanas depois, foi a vez de sua família receber as cinzas.
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Segundo o jornal The New York Times, Chase começou a usar drogas quando era adolescente e, depois da morte de sua mãe, começou a cometer crimes. Ele também foi morar nas ruas. Em janeiro de 2023, ele foi preso acusado de invasão e posse de drogas.
“Minha vida estava uma bagunça”, contou. Depois, o jovem foi liberado e foi morar em uma instalação temporária em Portland, Oregon, com a condição de concluir um programa para tratar os vícios em drogas.
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Em outubro de 2023, quando ele soube do atestado de óbito, Chase já estava sóbrio há sete meses e procurava emprego. Em dezembro, um policial o procurou buscando informações sobre o homem identificado como morto.
O rapaz disse lembrar de ver uma foto dele nas mãos do agente, que estava incrédulo ao vê-lo. Um dia depois, um investigador vistou Chase e explicou o erro da polícia, conforme o jovem.
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A explicação da polícia sobre o jovem considerado morto
Alguns meses antes, um morador do mesmo centro de recuperação onde Chase morava foi encontrado morto por overdose. O homem portava a carteira de Chase que, segundo ele, foi roubada.
O erro na identidade aconteceu, pois o homem estava com a carteira, que tinha a identidade de motorista de Chase. O rapaz perdeu contato com sua família, por isso, quando eles foram informados sobre a morte dele, eles não duvidaram.
A família arrecadou mais de US$ 1 mil para cremar o corpo, segundo a prima de Chase, Latasha Rosales, 35 anos. Um pouco antes do Natal, Latasha recebeu uma ligação informando que o primo estava vivo.