A administração do presidente norte-americano, Joe Biden, irá enviar uma delegação não oficial composta por ex-altos funcionários a Taiwan logo depois de a ilha autogovernada realizar uma eleição para um novo presidente no próximo fim de semana. A medida pode perturbar a relação bilateral já frágil entre os norte-americanos e os chineses.
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Um alto funcionário do governo dos Estados Unidos, que pediu para não ter a identidade divulgada, confirmou o plano nesta quarta-feira, 10, sem oferecer mais detalhes. Ele disse, no entanto, que tal reunião presencial era a “maneira mais eficaz” de interação com o novo governo de Taiwan e de transmitir a política dos EUA na região.
O funcionário também indicou que acredita que o movimento contribuiria com a paz e estabilidade da região.
China, Taiwan e EUA
Pequim, que alega que Taiwan faz parte da China e promete unificação eventualmente, disse nesta quinta-feira, 11, que se opõe firmemente a qualquer intercâmbio oficial entre os EUA e Taiwan.
A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Mao Ning, entretanto, não disse se o país, que é governado pelo Partido Comunista, considera a delegação como uma forma de “intercâmbio oficial”.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado e da agência de notícias Associated Press