Novos senadores e representantes (função similar a de um deputado federal) tomaram posse neste domingo, 3, nos Estados Unidos. Eles foram eleitos em pleito realizado junto à disputa realizada em novembro de 2020 pela presidência da República norte-americana, onde o democrata Joe Biden superou o republicano Donald Trump na conquista de mais delegados.
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Com a posse de novos parlamentares, a disputa entre o Partido Democrata e o Partido Republicano seguirá ativa no Congresso. Isso porque democratas seguem com a maioria das cadeiras da Câmara dos Representantes. Das 435 vagas possíveis, a legenda de Biden tem 222. No Senado, no entanto, a maioria se inverte. Por ora, republicanos vencem por 52 a 46 — sem contar com dois senadores sem partido, mas que votam sistematicamente junto com os democratas.
Certificação
Os novos congressistas norte-americanos tomam posse dias antes de a eleição presidencial entrar em pauta. A certificação do Colégio Eleitoral, onde Biden venceu Trump por 306 a 232, está programada para a próxima quarta-feira, 6. Contudo, a cerimônia está longe de ser meramente protocolar. Conforme noticiado por Oeste, grupo composto por 11 senadores republicanos se coloca contra a certificação e pede auditoria da eleição.
Fator Geórgia
Também ao decorrer dos próximos dias, a maioria do Partido Republicano no Senado pode ser ampliada ou deixar de existir. Isso porque o eleitorado do Estado da Geórgia voltará às urnas para eleger seus dois representantes na Casa legislativa na próxima terça-feira, 5, véspera da certificação do Colégio Eleitoral, informa o site da CNN Brasil. Caso vença as duas vagas em disputa, o Partido Democrata ficará com 48 senadores, além de contar com apoio de dois independentes. Assim, num eventual 50 a 50 em votações, o voto de minerva caberá à futura vice-presidente Kamala Harris, que é democrata. Diferentemente do Brasil, nos Estados Unidos não há a figura do presidente do Senado. Na prática, a função fica sob responsabilidade do vice-presidente da República.
GUILHERME REBELO, o seu comentário foi completo e perfeito, tive a mesma impressão de que o artigo não retratou a realidade com as minúcias necessárias e peculiares dos fatos ocorridos nas eleições dos EUA, e neste deixando de lado o diferencial esperado em relação a mídia convencional.
Vamos lá, Anderson. Na eleição de Novembro, o correto seria dizer que “Joe Biden SUPOSTAMENTE superou Donald Trump, visto que 6 estados receberam processos recheados de provas de fraudes e manipulações de votos via sistema que ainda estão correndo para serem julgados. Outro ponto a se salientar e que não foi informado corretamente na sua matéria, é que os números do colégio eleitoral também não batem com o momento. O menos errado seria passar a informação real e não aquela divulgada pela Big Media: sete estados contestaram a certificação, fazendo com que a contagem esteja em 232 para Trump e 222 para Biden.
Apesar do afã da imprensa em “declarar um vencedor”, não é possível somar os pontos dos estados em que houve divisão dos delegados, restando ao Congresso a definição final da certificação.
Por fim, também esqueceu de mencionar que cerca de 140 deputados e 12 senadores já se manifestaram pela contestação no dia 6, o que de fato fará com que a cerimônia não seja nada protocolar.
Por ser assinante, gostaria de ver as matérias da Oeste mais longe do Bairro do Limão e o mais próximo de sua proposta.
Anderson, a sua conclusão não bate com os números indicados para o senado. Reveja, por favor.