Jean-Noël Barrot, ministro das Relações Exteriores da França, afirmou, na segunda-feira 3, que a Europa enfrenta um risco sem precedentes de guerra, atribuindo essa ameaça às “ambições imperialistas” da Rússia.
Ele destacou que a linha de frente está cada vez mais próxima, sublinhando a urgência de medidas para conter a situação.
Em entrevista à rádio France Inter, Barrot ressaltou a importância de os Estados Unidos envolverem o presidente russo Vladimir Putin nas negociações.
Segundo o chanceler, “para acabar com a agressão russa na Ucrânia, queremos que os Estados Unidos sejam capazes de trazer Vladimir Putin para a mesa de negociações”.
Europa deve aumentar investimentos em defesa
Barrot afirmou que é crucial que “os russos concordem em acabar de uma vez por todas com suas ambições imperialistas”.
Ele também destacou que o conflito na Ucrânia evidenciou a necessidade de a Europa aumentar seus investimentos em defesa para reduzir a dependência da ajuda militar norte-americana.
O chanceler francês argumentou que essa estratégia é vital para garantir a segurança do continente, especialmente diante das crescentes tensões com a Rússia. Essas declarações ocorrem em meio a um cenário de intensas discussões entre líderes ocidentais.
Confronto entre Trump e Zelensky

Na sexta-feira, 20, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, teve um confronto verbal com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky durante um encontro na Casa Branca.
Trump acusou Zelensky de “flertar” com a possibilidade de uma terceira guerra mundial ao resistir a um acordo com a Rússia.
Trump alegou que Putin estaria disposto a negociar, mas enfrentou resistência de Zelensky. O líder ucraniano contestou as declarações de Trump de que cidades ucranianas foram “reduzidas a escombros” depois de três anos de conflito, o que gerou acusações de desrespeito por parte do republicano.
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Ele parte da premissa de que Putin quer invadir a Europa e por isto tem medo e deseja ser armar para a guerra e não para a Paz. É só discutir com o Putin para saber suas intenções. O ditador russo está em ação em províncias que considera pertencente a Mãe Rússia e não está em seu alvo avançar nas fronteiras européias. Vamos ver se é isto mesmo nos próxmos meses. No creo em brujas, mas…