A Rússia fechará o Gasoduto Nord Stream, na quarta-feira 31, para fazer uma manutenção em sua estrutura. A Europa desconfia que o fornecimento de gás natural possa não ser retomado, como mostra reportagem publicada nesta terça-feira, 30, pelo The Wall Street Journal. A preocupação tem um motivo: a demanda pelo combustível está crescendo, visto que as temperaturas estão caindo aceleradamente.
Seja qual for o resultado, as autoridades europeias e os empresários do setor de energia dizem que o continente enfrentará uma alta de preços. Os esforços para substituir as importações russas colidem com a limitação dos suprimentos disponíveis e com as regulamentações dos países, que desencorajam o uso de hidrocarbonetos.
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Em razão da queda de consumo neste ano, a Europa está a caminho de garantir gás natural suficiente para evitar o racionamento. No entanto, os governos estão lutando para garantir suprimentos para os próximos anos.
Mesmo que o Nord Stream volte a abrir, conforme prometido pelo gigante russo Gazprom, poucos políticos e economistas ocidentais pensam que a Europa receberá gás suficiente para 2023.
Os gasodutos de países mais distantes estão funcionando em plena capacidade. No entanto, especialistas avaliam que essa medida não será suficiente, e a Europa continuará a enfrentar uma alta de preços.
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Produtores distantes, como Estados Unidos e Catar, precisam de pelo menos dois anos para atender à demanda europeia. E, como muitos países pretendem reduzir o uso de gás fóssil no longo prazo, seus governantes têm relutado em assinar contratos longos — como os produtores insistem. Nações ricas em gás, como o Canadá, não podem aumentar a produção. Isso porque suas legislações sobre mudanças climáticas limitam as emissões de dióxido de carbono.
Os países da UE estão discutindo propostas para limitar os preços da eletricidade em todo o bloco. Outros Estados também estão reavaliando suas legislações ambientais, que previam o fechamento de usinas nucleares e a redução de combustíveis como petróleo e carvão.
A solução da Europa é chamar a Ângela merdel da Alemanha, lacron da França, bidê dos EUA e principalmente a dupla greta/di caprio