Três ex-funcionários da plataforma Twitter irão prestar depoimentos ao Congresso norte-americano. A audiência será no Comitê de Supervisão, presidido pelo congressista republicano James Comer, na próxima quarta-feira, 8. O Comitê investiga a decisão da empresa de censurar o artigo do New York Post que denunciava o conteúdo encontrado no laptop de Hunter Biden nas semanas que antecederam às eleições de 2020.
A audiência ocorrerá meses depois que Elon Musk, o novo CEO da rede social, revelou comunicações internas da empresa discutindo à época como lidar com a reportagem sobre o laptop de Hunter Biden. O caso foi apelidado de “laptop do inferno”. A informação faz parte do “Twitter Files”, uma revelação em massa de documentos internos do Twitter organizados por Musk.
Os documentos revelaram que vários funcionários do alto escalão do Twitter concordaram com as medidas de “moderação de emergência”, para impedir a disseminação da história de Hunter Biden, embora muitos demonstraram preocupação com as justificativas dadas para censurar o conteúdo.
O ex-chefe Yoel Roth afirmou que a reportagem deveria ser abafada à “luz das lições de 2016”, fazendo referência ao ano que Donald Trump venceu as eleições, mesmo que os fatos ainda fossem “incertos”.
Comer, que presidirá a sessão, participou ativamente das investigações. O republicano alegou que a família Biden é investigada para garantir a segurança norte-americana.
“É por isso que estamos investigando a família Biden por tráfico de influência”, disse Comer, em um evento para a imprensa, na segunda-feira, 30. “Queremos garantir que nossa segurança nacional não seja comprometida.”
Comer ainda não garante alguma audiência sobre a família Biden antes que o comitê tenha as evidências para apoiar qualquer alegação de irregularidade a ser investigada. A Casa Branca alega que as investigações são “acrobacias políticas longe da realidade”.
Os funcionários responsáveis pela censura do conteúdo foram demitidos do Twitter quando Elon Musk assumiu a empresa, em novembro de 2022. Entre os demitidos está a Vijaya Gadde, chefe do setor de conteúdo do Twitter. A executiva foi demitida depois que os documentos mostraram que ela supervisionou e ajudou a esconder a reportagem de Hunter Biden.
Essa será a primeira vez que três ex-funcionários comparecerão ao Congresso para explicar a decisão da empresa de esconder as reportagens sobre Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos.
A hipocrisia da esquerda. Tudo é justificável. Sentarão na cadeira de réu com convicção de dever cumprido. Nada no mundo os fará entender que a verdade é mais importante que o seu sentimento.
Precisamos de uma investigação dessas aqui no Brasil para investigar as censuras feitas a jornalistas e a parlamentares que eram impedidos de dizer algumas verdades sobre um determinado candidato a presidência da república que no passado roubou montanhas de dinheiro, foi processado, condenado e depois de um tremendo malabarismo foi descondenado!
Bom seria se fossem todos para a cadeia. Mas infelizmente lá como cá o sistema está ‘dominado’ por ‘defensores supremos da democracia’ e cheirosos que patrulham e censuram qualquer opinião divergente e que não pague pedágio para a agenda política do momento.