Jennifer Sey, agora ex-presidente de marketing da fabricante de roupas Levi’s, disse que deixou a empresa por não poder defender a reabertura de escolas durante a pandemia de covid-19. Ela tinha 20 anos de carreira na companhia.
Na segunda-feira 14, Jennifer publicou um texto no site Substack dando detalhes sobre sua demissão. “Eu senti que as políticas draconianas de isolamento causariam mais danos àqueles que correm menos risco”, afirmou Jennifer. “E o fardo recairia mais sobre as crianças desfavorecidas nas escolas públicas.”
A executiva disse que foi “cancelada” devido a suas opiniões. “Escrevi artigos, apareci em noticiários locais, participei de reuniões com o gabinete do prefeito, organizei comícios e implorei nas mídias sociais pela reabertura de escolas. Fui condenado por falar”, afirmou, ao mencionar pressões da Levi’s.
“‘Você sabe que, quando fala, fala em nome da empresa’, disse-me nosso chefe de comunicações corporativas, insistindo para que eu me calasse”, revelou Jennifer. Segundo ela, após pedir demissão, a Levi’s ofereceu-lhe US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,5 milhões) para celebrar um acordo de confidencialidade.
“A empresa que eu amo perdeu de vista os valores que faziam as pessoas em todos os lugares”, disse.
Leia também: “A geração das crianças traídas”, reportagem de Branca Nunes publicada na Edição 82 da Revista Oeste
Por isso não se deve amar entes abstratos.
Pessoas de caracter existem e são a maioria. Parabéns Jeniffer. Vc e uma mulher que inspira.
Eis a grande diferença entre um PROFISSIONAL DE MARKETING e um simples marketeiro.
Parabéns pelas atitudes e por acreditar em valores.
Perdeu Lewi’s!
Parabéns, Jennifer.
Vc me representa.
Não comprarei uma roupa Levi’s até que haja uma concreta mudança de postura.
Levi’s virou “LeNin’s”
a esquerda não tolera quem pensa !