O Exército de Israel encontrou um manual para fabricação de arma química para uso em alvos civis. As instruções estavam em um pen drive junto do corpo de um militante do grupo terrorista Hamas, que participou dos ataques de 7 de outubro. As informações partiram do presidente israelense, Isaac Herzog.
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Herzog, em nota, afirmou que o pen drive continha páginas de um manual da Al Qaeda de 2003. De acordo com ele, no material estava incluído um diagrama de um “dispositivo para dispersar agentes de cianeto”.
Foram apresentadas, pelo gabinete do presidente de Israel, duas páginas do documento. Havia um esboço grosseiro de um artefato feito de utensílios domésticos combinados com agentes químicos.
Em outro arquivo salvo no pen drive, de acordo com o comunicado, havia “um manual para sequestrar reféns e instruções para o uso de substâncias químicas para assassinatos em massa”.
Documentos indicavam ligação ideológica entre grupos terroristas
Segundo a emissora CNN Brasil, o governo israelense não apresentou indícios, até agora, de que os militantes do Hamas envolvidos no ataque de 7 de outubro tivessem meios para realizar um ataque químico.
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Conforme informou Herzog, os documentos indicavam uma ligação ideológica entre o Hamas e outros grupos armados islâmicos.
“Estamos lidando com o ISIS (Estado Islâmico), a Al Qaeda e o Hamas”, disse o presidente de Israel, em entrevista ao canal Sky News. “É com isso que estamos lidando.”
À CNN, uma autoridade de Israel contou que a informação sobre os documentos encontrados foi enviada a dezenas de embaixadas israelenses. O objetivo seria alertar para a “intenção do Hamas de usar armas químicas”.
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Isto seria mais um Holocausto, desta vez, promovidos pelos Terroristas Islamicos.