A movimentação e os preparativos para o Grande Prêmio do Brasil de F1 no estão a todo vapor. Nesta quinta-feira, 31, os pilotos cumpriram alguns compromissos no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, que incluíram uma série de entrevistas coletivas a jornalistas.
Os primeiros a falarem com a imprensa foram os pilotos da Mercedes, Lewis Hamilton; da Williams, Franco Colapinto e da Aston Martin, Lance Stroll.
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Heptacampeão, Hamilton vai participar de uma homenagem ao lendário Ayrton Senna no sábado, depois da classificação do GP de São Paulo. Ele vai pilotar a McLaren com a qual o brasileiro conquistou o seu segundo título mundial em 1990.
“Todas as vezes que a gente vem para cá é uma oportunidade de fazer isso [homenagear Senna]”, disse o piloto da Mercedes. “Acho que alguns outros pilotos também fazem isso, mas eu nunca imaginei em todos esses anos que conseguiria dirigir o carro do Senna. Eu lembro que alguém me contatou e eu pude ter a oportunidade.”
Hamilton lembrou que, quando pilotava para a McLaren, teve a oportunidade de dirigir o MP4/4, carro usado por Senna em 1988 — ano em que o brasileiro conquistou o primeiro título mundial.
Ele também mencionou a primeira vitória de Ayrton Senna em Interlagos, quando o piloto deu a volta no autódromo segurando a bandeira do Brasil.
“Quando eu estava na McLaren, tive a oportunidade de dirigir o MP4/4, foi incrível”, afirmou Hamilton. “Eu lembro da vez em que ele finalmente ganhou aqui e levantou a bandeira. Definitivamente, vai ser uma experiência muito emocionante. Espero que as pessoas estejam aqui para ver.”
Já o argentino Colapinto, ainda sem vaga para a temporada 2025, garantiu que nada sabe sobre qualquer novidade sobre sua carreira. No entanto, pediu para que não fosse “bloqueado” pela Williams.
Recentemente, a Red Bull admitiu o interesse no piloto para o ano que vem, caso abra uma das vagas do grupo.
Acredito que essa pergunta não deveria ser para mim, porque desconheço a resposta”, afirmou.
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“Estou aqui com a Williams neste fim de semana e tentarei fazer o melhor possível. Tenho muita vontade de pilotar a Williams em Interlagos”, continuou.
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“Estava pensando que não guiaria na F1 em 2025 e ainda penso assim, então não me emociono com todo o ruído ao redor”, acrescentou. “Logo mais saberemos.”
“Cheguei tarde [na temporada] e a Williams me brindou com essa oportunidade incrível”, destacou. “Tento fazer o melhor possível para mostrar que mereço uma vaga aqui. Se não for no ano que vem, espero que seja em 2026 ou 2027. Não sinto muita pressão, apenas tento desfrutar do momento e da oportunidade. É meu sonho desde menino.”
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Em coletiva de imprensa, o britânico da McLaren disse que não respeita o que o holandês fez na pista do Autódromo Hermanos Rodríguez.
Norris destacou ainda que não conversou com o oponente e não pretende fazê-lo.
“Não, nós não conversamos e acho que não precisamos disso”, disse Norris. “É claro que eu tenho muito respeito pelo Max e por tudo o que ele faz. Não respeito o que ele fez na última corrida, mas respeito ele como pessoa e por aquilo que ele conseguiu.”
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“Mas não sou eu que tenho que falar com ele”, acrescentou. “Não sou o professor dele, não sou seu mentor ou algo do tipo. Ele sabe o que ele tem que fazer, sabe que errou, no fundo, ele sabe. Ele tem que mudar, não eu.”