O site FamilySearch, criado por mórmons em 1999, permite que todos os cidadãos pesquisem seus nomes e descubram suas origens. O lema do grupo é “toda pessoa merece ser lembrada”.
Apesar de o site existir desde 1999, a ferramenta para descobrir a árvore genealógica dos cidadãos está disponível há quase 130 anos.
Em 1894, 64 anos depois da fundação da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, nos Estados Unidos, os mórmons começaram o projeto por convicção religiosa.
Por que mórmons criaram o FamilySearch, que “registra” a humanidade
Chefe de Relações com a Imprensa da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Irene Caso contou à BBC News que a instituição religiosa dos mórmons criou o FamilySearch no século 19. O objetivo era compartilhar as histórias das famílias.
Segundo Irene, a igreja mórmon “percebeu que, para que sua crescente população de membros pudesse construir e compartilhar as histórias familiares, eles precisavam ter acesso aos repositórios mundiais de registros genealógicos”.
No começo, os mórmons recolhiam livros, ofereciam seus próprios serviços de preservação de registro e acessos de arquivos de todo o mundo. Hoje, expandiram tudo isso para os registros digitais, para que indivíduos e famílias tenham acesso aos dados de qualquer lugar do mundo.
Para os mórmons, os laços familiares são eternos. Eles batizam os antepassados mortos na seita por procuração — o que torna ainda mais importante para eles saberem quem são seus parentes antigos.
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Especialista em história de famílias, Leland Moon chama o edifício principal do FamilySearch, em Salt Lake City, no Estado Norte-Americano de Utah, de “Disneylândia da Genealogia”.
O FamilySearch é considerado o maior acervo genealógico do planeta. O arquivo-cofre do edifício principal, na Granite Mountain, nos arredores de Salt Lake City, tem 6 mil metros quadrados e 3,5 bilhões de cópias de documentos de todo o globo. Há certidões de nascimento, de casamento e de óbito.
Houve uma época que a minha pesquisa era uma das maiores aqui do fundo do sertão. O trabalho meu pessoa, individula, sem patrocinadores, tinha o título de HISTÓRIA, CULTURA E GENEALOGIA DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS. Fazia pesquisa “in loco”, pessoalmente em arquivos, mitras, dioceses, museus e bibliotecas. A bibliografia era muito importante e montei um acervo considerável. Ganhei um programa especial para montar um banco de dados no computador desde 1990. Depois apareceram os microfilmes que eram fornecidos pelo FS dos mórmons. Não buscava dados da minha família. Tinha o médito de copiar e transcrever todos os livros desde a primeria página até o final, ou seja, dados de todas as pessoas e famílias que estavam registrados em livros paroquiais (antes do registro civil). Publiquei em pequena quantidade a obra MEMORIAL AÇORIANO, com 57 volumes 2002/2007. Totalmente esgotada parti para um site inédito e continuo abastecendo o banco de dados. SE fosse publicar seriam hoje 150 volumes com cerca de 80.000 páginas (ou mais). Parti para os decendentes do Cacique Tibiriçá… Amostragem em todos os Estados. Quando surgiu o Family Search tudo foi facilitado e não precisei sair de casa para continuar a pesquisa. E com o tempo percebi que muita gente nova começou a gostar e a pesqiusar sobre o assunto. A Genealogia é fantástica. E a nossa família é muito mais numerosa do que se imagina. E na minha idade, alguma coisa a gente tenta produzir e gosto de ajudar aqueles que estão procurando dicas e informações que às vezes só os mais experientes poderão auxiliar. Enfim, os Mórmons deixam uma contribuição enorme para que gosta de pesquisar a fundo a história da humanidade em todos os sentidos.
Parabéns. Importante trabalho.