O Departamento Federal de Investigação (FBI – sigla em inglês) vai colaborar com as investigações do assassinato da judia Samantha Woll, de 40 anos, presidente do conselho da Sinagoga Isaac Agree Downtown, nos EUA.
Apesar de a polícia de Detroit está à frente do caso, segundo o jornal O Globo, o FBI informou em nota que “ajudará o departamento conforme solicitado”.
Na manhã do sábado 21, Samantha Woll foi encontrada morta, com golpes de faca, em sua casa, em Detroit, no Estado de Michigan.
“Este crime deixa muitas questões sem resposta”, comunicou James E. White, a autoridade policial responsável pelo caso. “Este assunto está sob investigação e peço que todos permaneçam pacientes enquanto os investigadores examinam cuidadosamente cada aspecto das evidências disponíveis. É importante que não sejam tiradas conclusões até que todos os factos disponíveis sejam revistos.”
De acordo com a polícia local, havia a denúncia de uma pessoa caída no chão. Ao chegarem ao local, os agentes se depararam com “rastro de sangue”, conforme o site da CNN norte-americana.
As autoridades dos EUA afirmaram, ao menos por ora, que ainda não se sabe a motivação do crime contra a presidente da sinagoga. Não há, por exemplo, informações se o assassinato teria relação direta com a religião dela.
No decorrer dos últimos dias, os EUA se tornaram palco para manifestações pró e contra Israel, país de maioria judaica que foi alvo de terroristas do Hamas em 7 de outubro.
Nesta semana, estudantes de São Francisco, no Estado norte-americano da Califórnia, realizaram protesto em que entoaram cânticos contra a existência de Israel enquanto país livre e independente. “Os alunos gritam: ‘from the river to the sea, Palestine will be free‘, ou seja ‘do rio ao mar, a Palestina será livre'”, observou a economista Renata Barreto.
“E sabem o que isso significa? O extermínio de Israel”, prosseguiu Renata, em postagem em seu perfil no Instagram. “Isso porque os palestinos não reconhecem o Estado judeu e a solução dos dois Estados (um palestino e um israelense) e pedem para que a região inteira seja a Palestina (do Rio Jordão ao Mar Mediterrâneo), não só as regiões da Cisjordânia e Faixa de Gaza.”