As forças israelenses ordenaram a evacuação de uma porção da Faixa de Gaza designada como zona humanitária. O comando foi dado nesta segunda-feira, 22. A ação militar pretende expulsar terroristas do Hamas que se infiltraram na área e usam o local para lançar foguetes contra Israel.
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De acordo com os militares, a área a ser evacuada inclui a parte leste da zona humanitária de Muwasi, localizada no sul da Faixa de Gaza. As informações são da agência de notícias Associates Press.
Região da Faixa de Gaza enfrenta desafios humanitários
O anúncio da operação vem em meio a delicadas negociações por um cessar-fogo na Faixa de Gaza. A região abriga cerca de 1,8 milhão de palestinos que se refugiaram da guerra e enfrentam condições precárias de habitação e sobrevivência.
Viagem diplomática de Netanyahu
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, inicia nesta segunda-feira uma viagem pelos Estados Unidos. Em sua agenda, estão marcadas uma reunião com o presidente Joe Biden e uma visita ao Congresso.
Reforço militar
O Exército de Israel convocou no último domingo, 21, judeus ultraortodoxos para serviços militares. A decisão partiu da Suprema Corte do país, em 25 de junho.
A medida avalia que o Estado aplicava uma seleção discriminatória. Segundo a Corte, isso violaria o princípio de igualdade perante a lei.
Anteriormente, os ultraortodoxos eram isentos do serviço militar obrigatório, exigido para a maioria da população. Os judeus ultraortodoxos representam pouco mais de 13% da população de Israel.
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A decisão pode enfraquecer o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que depende do apoio de partidos ultraortodoxos.
Esses partidos podem abandonar o governo, o que levaria a novas eleições. Na semana passada, rabinos pediram que estudantes não “apareçam de forma alguma ao escritório de convocações do exército”.
Os ultraortodoxos deveriam ser os primeiros a se apresentar ao serviço.
Querem viver em Israel? Lutem também.
Aff.
Tem que aniquilar todos