A instabilidade na França continua. Cerca de 1.300 pessoas foram presas no país e por volta de 80 policiais ficaram feridos numa onda de violência na quarta noite consecutiva de distúrbios e protestos atribuídos à morte de um jovem depois de ter sido baleado por um policial durante uma abordagem na última terça-feira 27, quando ele se recusou a parar em um bloqueio na estrada.
Os dados sobre a violência na França são do Ministério do Interior francês, que, em uma contagem atualizada divulgada por volta das 12h no horário local, revelou que 752 prisões foram realizadas pela polícia nacional, 153 pela gendarmaria e 406 pelos agentes da prefeitura de polícia de Paris. As informações foram divulgadas pela rádio pública France Info. Apesar da grande quantidade de detenções, número que supera às dos dias anteriores, as autoridades francesas avaliam que os incidentes foram menos intensos do que os deflagrados na noite anterior.
Viaturas incendiadas e prédios depredados
Em sua conta oficial no Twitter, a pasta afirmou: “Graças à mobilização das forças de segurança interna em todo o país, o nível de violência cometido foi menos intenso do que na noite anterior”.
Dentre os agentes de segurança e gendarmes estão quatro policiais feridos em incidentes com armas de fogo na localidade de Vaulx-en-Velin (próxima de Lyon), dois apresentavam escoriações e os outros dois, ferimentos decorrentes de estilhaços. Mas isto não é tudo. Ainda segundo as autoridades do país, cerca de 1.350 viaturas policiais foram incendiadas e 230 edifícios foram depredados.
No entanto, a noite foi relativamente mais calma na região parisiense, apesar de os graves incidentes não pararem nas regiões periféricas, como Seine-Saint-Denis ou Nanterre, na qual a morte do jovem identificado como Nahel M. foi registrada na última terça-feira. Nas localidade de Marselha, Grenoble e Lyon os incidentes foram mais preocupantes — saques foram registrados.
Milhares de policiais nas ruas para conter a violência na França
A fim de conter os atos de violência na França, na madrugada de sexta para sábado, o governo local colocou nas ruas 45 mil policiais, e reforços que incluíram o destacamento de blindados da gendarmaria. Na noite anterior, ainda segundo as autoridades francesas, o número de detenções havia subido para 875 e aproximadamente 300 policiais ficaram feridos — mas nenhum com gravidade.
Os registros dos acontecimentos, feitos por testemunhas, desencadearam uma onda de indignação em todo a França; revolta que degenerou em tumultos, especialmente nos bairros populares das grandes cidades e na região metropolitana da capital francesa. O jovem morto durante a abordagem policial será sepultado hoje, 1º, preferivelmente sem a presença de jornalistas.
Cada povo tem o governo que merece. Os franceses adoram um governinho esquerdalóide. É isso que dá. Pena que o Brasil indo pelo mesmo caminho.
Este é um povo que devemos orgulhar!