Um fumante de 64 anos ficou com a língua verde e peluda nos Estados Unidos. O homem surpreendeu os médicos ao procurar o hospital duas semanas depois de perceber sua língua em condições anormais.
O caso foi relatado na revista científica New England Journal of Medicine na quinta-feira 6.
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A situação do fumante com a língua verde e peluda é provocada principalmente pela má higiene oral. A condição é conhecida como lingua villosa. Ela é causada por um acúmulo de células mortas na parte da língua em que ficam localizadas as papilas gustativas. Entupidas, elas ficam com a aparência cabeluda.
Médicos pediram ao fumante que parasse com o cigarro, para tratar a língua verde e peluda
O norte-americano fumava havia muitos anos e tinha tomado um antibiótico para tratar um problema de gengiva duas semanas antes do início da lingua villosa. Ambos os motivos podem desencadear a língua peluda.
No início do atendimento, os médicos acharam que o esverdeado da língua teria sido causado por um fungo. Porém, depois de uma análise, os médicos concluíram que a língua do fumante ficou verde devido ao acúmulo de bactérias.
Para tratar a condição, os médicos pediram ao homem que melhorasse a higiene bucal e parasse de fumar. “O paciente foi aconselhado a escovar cuidadosamente a região, quatro vezes por dia, e a parar de fumar”, disseram os médicos do Wright–Patterson Medical Center, do Estado Norte-Americano de Ohio, no artigo publicado na revista científica New England Journal of Medicine.
“No retorno de seis meses, a língua já tinha voltado ao normal, apesar de ele não ter abandonado o cigarro”, explicaram os especialistas.
O New England Journal of Medicine é reconhecido como o principal jornal e site médico do planeta. Ele tem sido publicado continuamente por mais de 200 anos. A publicação oferece pesquisa revisada por pares e conteúdo clínico interativo de alta qualidade para médicos, educadores, pesquisadores e a comunidade de saúde global, conforme apresenta a si mesmo.
“Nossa missão é publicar as melhores pesquisas e informações na interseção da ciência biomédica e da prática clínica”, diz o New England Journal of Medicine. “E apresentar essas informações em formatos compreensíveis e clinicamente úteis que informem a prática de cuidados de saúde e melhorem os resultados dos pacientes.”