Galos da raça brasileira índio-gigante, com mais de 1 metro de altura, estão sendo vendidos por até R$ 6 mil no Estado do Espírito Santo. O portal G1 divulgou a informação nesta quinta-feira, 13.
Na propriedade rural de Leonardo Pontini, em Vargem Alta, no sul do Espírito Santo, os galos medem 1,18 metro de altura.
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Bíblia mais antiga do mundo pode chegar a US$ 50 milhões em leilão Os ovos das fêmeas desses galos também são especialmente valorizados no mercado: a dúzia pode custar R$ 1 mil.
Os galos índio-gigante têm pernas longas, pescoço sem penas e podem chegar a 1,24 metro. A origem deles remonta a Minas Gerais. Os bichos podem se alimentar de capim e milho.
Pontini cria a espécie há 17 anos. “Já comprei sabendo que eram gigantes, logo quando começaram a vir essas aves para o Estado”, disse. “A origem delas são Minas Gerais e São Paulo. A gente adquiriu ovos das aves pela internet, e também comprei aves de outros criadores.”
Depois de lucrar com galos gigantes, produtor desiste de vendas por considerar as aves da família
O maior galo que Pontini vendeu chegou a medir 1,20 metro. Hoje, não vende mais os galos gigantes. Isso porque agora eles são animais de estimação, considerados da família. Agora, o produtor rural vende somente ovos, pintinhos, frangos e frangas.
“São como animais de estimação”, disse Pontini. “A gente se apega na criação, todos têm até nome.” Ele cita alguns nomes de seus galos gigantes: Loki, Bicho Loko, Cacaroto e Perfeitinha.
“Meu maior galo hoje tem 1,18 metro, mas já tive de 1,20 metro”, contou Pontini. “O Blackout, que tem 1,18 metro, um galo preto. Já cheguei a ter 200 aves, mas, hoje, o custo da criação é muito caro. A ração é cara, e eu também estou trabalhando fora. A gente não tem muito tempo para cuidar como se deve. Hoje, tenho de 25 a 30 aves.”
Há problemas causados por criação de galos que aumentou muito em perímetros urbanos apesar de proibição até por leis municipais que não funcionam, acordando a vizinhança durante a noite toda.