A General Motors (GM) anunciou, nesta sexta-feira, 15, a demissão de 1,3 mil funcionários em duas fábricas de automóveis no Estado de Michigan, nos Estados Unidos. Os cortes devem ocorrer em janeiro de 2024.
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O número de baixas em uma das fábricas, a Orion Assembly, será de 945 trabalhadores. O motivo da demissão, realizada pela maior montadora dos EUA, é o encerramento da produção do Chevrolet Bolt, que será substituído por picapes elétricas, em 2025.
Na fábrica de Lansing Grand River, 350 trabalhadores serão demitidos. A unidade encerrará a montagem do Chevrolet Camaro. Apesar disso, a fábrica vai manter o Cadillac CT4 e o Cadillac CT5.
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A montadora prometeu que vai parar de vender veículos a gasolina até 2035. Junto a isso, também declarou, em outubro, o abandono da meta de produzir 400 mil veículos elétricos entre 2022 e 2024, em virtude da baixa demanda nos EUA.
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Segundo a GM, os funcionários horistas afetados receberão ofertas de emprego em outras fábricas.
CEO de carros autônomos da General Motors pede demissão
Os problemas recentes com robotáxis da Cruise, divisão de carros autônomos da GM, envolveram a alta cúpula da companhia. O CEO da empresa e um dos fundadores da Cruise, Kyle Vogt, pediu demissão e se afastou do cargo. O desgaste ocorreu por causa uma série de incidentes durante os pouco mais de 11 meses de Vogt no posto.
Além da suspensão da licença da empresa feita pelo Estado da Califórnia, medida que afetou a operação, o modelo Cruise Origin recebeu denúncias de acidentes com pedestres.
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