Edmundo González denunciou nesta terça-feira, 7, que agentes da ditadura de Nicolás Maduro sequestraram seu genro, Rafael Tudares. O presidente eleito da Venezuela, segundo apuração de órgãos internacionais, escreveu em seu perfil no Twitter/X:
“Nesta manhã, meu genro Rafael Tudares foi sequestrado. Rafael estava indo para a escola dos meus netos de 7 e 6 anos, em Caracas, para deixá-los no início das aulas, e homens encapuzados, vestidos de preto, o interceptaram, colocaram-no em um caminhão dourado, placa AA54E2C, e o levaram embora. Neste momento, ele está desaparecido”.
González prepara retorno a Caracas
A denúncia de González segue sob investigação. Nesta semana, o opositor à ditadura na Venezuela iniciou uma série de visitas a países na América. González esteve na Argentina e no Uruguai. Além disso, realizou uma reunião por videoconferência com o presidente do Paraguai, Santiago Peña.
Nesta segunda-feira, 6, González visitou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O encontro em Washington foi mais uma tentativa de o opositor a Maduro construir uma rede de apoio para o seu anunciado retorno a Caracas.
Perseguido pela ditadura, González mantinha-se em exílio em Madri, na Espanha, desde setembro de 2024. O suposto sequestro seria, desse modo, uma tentativa de intimidação do governo de Maduro. O ditador planeja tomar posse de mais um mandato por seis anos.
A decisão contraria a avaliação de diversos organismos internacionais, que asseguram ter havido fraude nas eleições de julho do ano passado. A posse de Maduro está prevista para esta sexta-feira, 10. González, no entanto, tem afirmado que seu retorno à Venezuela se dá principalmente no sentido de barrar as pretensões do ditador e ele, González, assumir legalmente o posto de chefe do Executivo.
Se de um lado o governo ditador diz que vai prender o opositor, caso ele desembarque em solo venezuelano, por outro, González anuncia que chegará à capital acompanhado primeiramente de nove ex-presidentes, entre eles, ex-líderes de países como México, Equador, Bolívia, Paraguai, Panamá e Costa Rica
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*Notícia em atualização
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