O governo peronista de Alberto Fernández e Cristina Kirchner tirou US$ 2 bilhões dos cofres dos argentinos ricos. É o que informou nesta terça-feira, 4, o Administrador da Receita Pública Federal (Afip, na sigla original) do país. A medida só foi possível graças à taxação de grandes fortunas, aprovada em dezembro do ano passado. A diretora do órgão, Mercedes Marcó Del Pont, garantiu que os recursos serão usados no enfrentamento da epidemia de coronavírus e da crise econômica. Cerca de 3 mil pessoas foram obrigadas a abrir a carteira. Do total, 200 recorreram à Justiça com a finalidade de não pagar.
A gestão federal de extrema esquerda assegurou que a quantia tirada dos milionários será voltada a custear bolsas de estudos, despesas com saúde e apoio a pequenos negócios em crise. Chamado “Contribuição solidária”, o tributo do Poder Executivo estabelece alíquota de 2% aos patrimônios que excedam 200 milhões de pesos argentinos (US$ 2 milhões, na cotação atual), a serem pagos uma única vez. As porcentagens vão sendo escalonadas à medida que aumenta o dinheiro na conta do contribuinte, até estabelecer 3,5% para quem ultrapassa 3 bilhões de pesos (US$ 30 milhões).
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